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Teorias da conspiração: 5 histórias para deixar você com a pulga atrás da orelha

Por| 09 de Maio de 2013 às 13h51

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Teorias da conspiração: 5 histórias para deixar você com a pulga atrás da orelha
Teorias da conspiração: 5 histórias para deixar você com a pulga atrás da orelha

Por trás de cada grande corporação ou dos muros do governo existe um segredo, um esquema super avançado para espionar e influenciar a sua vida. Tudo o que você enxerga é uma mera máscara escondendo o real funcionamento das coisas e a mais pura verdade está reservada para o alto escalão da CIA e para a máfia italiana: você, reles mortal, jamais saberá o que há por trás daquilo que você enxerga. Se o mundo não é assim, pelo menos há quem goste de acreditar na ideia.

As famosas teorias da conspiração não fazem parte apenas das rodas de lunáticos, mas invadiram a internet e têm ganhado força em redes sociais e fóruns de discussão. A tecnologia e a ciência, por serem vastos campos a serem descobertos, frequentemente são alvos dessas histórias – reais ou mirabolantes – e rendem muitas dúvidas por aí. Afinal, quem garante que você não está sendo monitorado por meio da sua própria webcam enquanto lê esta matéria?

Confira 5 teorias da conspiração que vão deixar você com a pulga atrás da orelha:

O Conficker foi criado pelo governo chinês

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Já pensou em um vírus de computador que ataca o sistema Windows via internet, entrada USB ou rede sem que você precise clicar em nem um botão suspeito? Detectado pela primeira vez em novembro de 2008, o Conficker foi um dos malwares mais poderosos dos últimos tempos, responsável pela criação da maior botnet já registrada: estima-se que mais de 10 milhões de computadores tenham sido infectados.

Contudo, se o seu teclado estivesse configurado no idioma ucraniano, o vírus não era ativado, o que levou os especialistas a acreditarem que o Conficker era europeu. Entretanto, uma análise realizada pela BKIS, desenvolvedora do antivírus BKAV, revelou que o Conficker trazia consigo um raiz semelhante à do Nimda, um vírus criado na China que comprometeu a rede de e-mails em 2001. Assim, surgiram suspeitas de que o Conficker fosse, de fato, chinês.

Na mesma época em que a empresa descobriu a possível origem chinesa do vírus, fontes revelaram que atividades hackers poderiam estar ligadas ao governo chinês, que estaria utilizando de espiões virtuais para investigar ativistas tibetanos e roubar documentos de governos de todo o mundo. Pesquisadores canadenses afirmaram ter descoberto uma rede chamada GhostNet, que teria se apropriado de informações governamentais de mais de 103 países. A partir disso, surgiram especulações maiores, indicando a participação do próprio governo chinês no desenvolvimento do Conficker, com o objetivo de mostrar sua força na internet. Até hoje, contudo, nada disso pôde ser comprovado.

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Mensagens subliminares com Wingdings

Você se lembra das fontes Wingdings, que em vez de letras traziam símbolos dos mais diversos tipos? Experimente digitar “Q33NYC” com uma delas e veja em sua tela o mesmo que aconteceu em 11 de setembro, em Nova York – exato, um avião se chocando com um prédio. Há quem afirme que isso é apenas uma coincidência, mas Wingdings traz símbolos curiosos e parece ter previsto uma das maiores tragédias dos Estados Unidos.

Chegada do homem à Lua é uma farsa?

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Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong dava o primeiro passo na superfície do satélite natural da Terra. Esta foi a primeira vez que um homem colocou o pé na Lua. Certo? Há quem diga que esta foi, na verdade, a maior fraude do século e que a Apollo 11 sequer foi lançada. Para respaldar essa teoria da conspiração, há dezenas de supostas falhas apontadas, como a bandeira tremulando em um ambiente onde não há vento, a ausência de estrelas no espaço e a forma como o módulo lunar pousa na superfície, sem deixar marcas na areia. Da mesma maneira que os argumentos de acusação são coerentes, a defesa também se mostra sólida e conta com diversos aspectos científicos para defender o sucesso da missão.

A bandeira ondulando, por exemplo, aparece tremida devido à vibração que acontece no mastro de alumínio assim que um dos astronautas o fixa no solo. A falta de estrelas, por sua vez, pode ser explicada pelo fato de que o pouso da Apollo 11 aconteceu durante o período da manhã, em que o sol brilhava forte. Assim, as câmeras não conseguiram registrar detalhes além dessa fonte de luz. O módulo lunar, por fim, pesa cerca de 17 toneladas e, de fato, não teria deixado marcas na areia. O motivo? A camada de areia na Lua é tão fina que o módulo pousou, na verdade, em rocha.

A chegada do homem à Lua é uma das mais conhecidas teorias da conspiração de todos os tempos e não faltam argumentos, de ambos os lados, sobre a situação. Mesmo com toda a desconfiança e a possível encenação criada pelo governo norte-americano na época, os fatos científicos ainda parecem ser mais coerentes do que os argumentos contrários. Mesmo assim, a verdade é uma incógnita e provavelmente só será revelada quando um grupo de astronautas resolver voltar até lá para conferir se ainda há alguma marca do contato passado nas rochas lunares. Qual é a sua aposta?

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O Facebook é uma armadilha da CIA

Existe uma teoria de que parte do dinheiro usado na criação do Facebook, a maior rede social do mundo, tenha vindo da DARPA, a agência norte-americana responsável por projetos de defesa e tecnologia. Com o objetivo de reunir a maior quantidade de informação possível sobre as pessoas, o Facebook seria uma forma de permitir que elas fizessem isso deliberadamente. Assim, a teoria defende que a CIA está criando um banco de dados imenso em que é possível ter acesso a informações sobre a vida de qualquer cidadão do mundo – isso inclui viagens, compras, registros médicos e, teoricamente, até o que você reclama no Facebook.

A verdade é que o dinheiro da DARPA não chegou perto do Facebook, mas de uma agência de publicidade chamada Visible Measures, que coleta informações sobre redes sociais em geral.

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IBM trapaceou contra Gary Kasparov no xadrez

Na histórica partida de xadrez entre o incrível enxadrista Gary Kasparov e a máquina Deep Blue, da IBM, as coisas podem não ter sido tão corretas quanto aparentam. Segundo uma teoria, a IBM teria trapaceado a partida para conseguir mais publicidade gratuita com sua máquina superpoderosa.

Entre os indícios que suportam essa hipótese estão o fato de que Kasparov não acreditava que determinados movimentos pudessem ter sido calculados pela máquina, além de que a IBM se recusou, em um primeiro momento, a fornecer o log com as informações da partida. Outro ponto que deve ser mencionado é que aposentar o Deep Blue logo após o jogo é uma ação bastante suspeita por parte da IBM, que não só entrou para a história como conseguiu, na época, muita propaganda gratuita.

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E então, o que você acha? Quão duvidáveis são essas histórias?

Fonte: Reprodução/IBM