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Guerras futuras terão Transformers e drones impressos em 3D, afirma BAE Systems

Por| 14 de Julho de 2014 às 06h45

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Especialistas da BAE Systems, uma das maiores companhias do setor de defesa do mundo, prevêem que, por volta do ano de 2040, os aviões utilizados nas guerras serão parecidos com "transformers" e as fábricas aéreas terão impressoras 3D para a criação de drones em pleno voo. As informações são do jornal O Globo.

A BAE Systems apresentou quatro projetos que moldam como o uso da tecnologia poderá estar presente nas guerras futuramente. Dentre eles, o projeto Transformer é o de maior destaque. Trata-se de um avião de longo alcance que pode ser dividido em três partes. Enquanto as três partes da aeronave voam juntas, é possível economizar combustível. Quando chega ao local de destino, cada parte da aeronave se separa para realizar uma missão diferente que pode ser, por exemplo, resgatar, atacar, vigiar ou entregar algum material. Após cada parte concluir sua missão, elas se agrupam novamente para retornar ao local de origem. No vídeo abaixo você pode visualizar o conceito futurista de como a aeronave Transformer funcionaria.

A empresa de defesa acredita ainda que, com o crescimento da tecnologia de impressão 3D, é possível que em um futuro não muito distante, aviões sirvam como fábricas aéreas de drones que serão construídos durante os voos. A companhia acredita que uma esquadrilha de naves de vigilância ou quadricópteros para resgate de civis ou militares possam ser criados e utilizados instantaneamente e que após o uso, os drones possam desfazer os circuitos automaticamente para se tornarem inúteis caso aterrissem em solo inimigo.

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Para a BAE Systems, também será mais difícil abater os aviões do futuro, pois eles terão um sistema interno de fluído adesivo de nanotubos de carbono, o mesmo material utilizado nos caças. Desta forma, os aviões serão capazes de se regenerar em pleno voo quando forem danificados. Uma técnica semelhante a esta já existe e é utilizada atualmente nos selantes de pneus.

Outra ideia sendo pesquisada pela empresa diz respeito ao uso dos sistemas de energia dirigida para a proteção das aeronaves. Esta tecnologia trata-se de uma arma que funciona como um laser capaz de interceptar projéteis no ar e já é utilizada atualmente para proteger tropas em terra contra mísseis e morteiros. A ideia é incorporar o mesmo sistema às aeronaves. A Boeing, concorrente da BAE Systems, já testou com sucesso esse tipo de armamento em um avião 747-400.