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Organização de golpistas de Bitcoins é detida no Paraná

Por| 11 de Dezembro de 2019 às 18h40

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Na última quinta-feira (5), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu uma organização criminosa que aplicava golpes em investidores de Bitcoins. Ao todo, nove pessoas envolvidas foram presas, estando por trás de um prejuízo estimado em R$ 1,5 bilhão.

Cerca de 500 vítimas foram identificadas, distribuídas por seis estados: Paraná, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Maranhão e Amapá. No entanto, a estimativa é que o número de investidores lesados possa chegar a cinco mil. O grupo criminoso vai responder por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documento particular.

A operação foi intitulada Midas — rei da mitologia grega que teria recebido o dom de transformar em ouro tudo o que tocava — e envolveu 62 mandados judiciais (11 mandados de prisão temporária, 11 de busca e apreensão, 16 de bloqueio de contas bancárias e 24 de sequestro de veículos, e esses mandados foram cumpridos em Curitiba, Pinhais e Piraquara – municípios da Região Metropolitana de Curitiba, além de Pontal do Paraná, no Litoral do Estado e em São Paulo), além de 50 policiais civis, 20 viaturas e até o helicóptero da PCPR.

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A Agência de Notícias do Paraná revela que o golpe era operado através de e-mails e mensagens via aplicativo. Uma das vítimas conta que o responsável por angariar investidores prometia rendimentos de 3% a 4% ao dia, e o golpe acontecia, na prática, quando as vítimas transferiam o dinheiro para contas bancárias gerenciadas pelos suspeitos. As vítimas suspeitaram de que aquilo era um golpe quando receberam uma mensagem da empresa (no caso, a organização de golpistas), informando que em um prazo de seis meses os investidores não poderiam fazer nenhum saque. A justificativa era de que a empresa teria sido vítima de uma fraude de cerca de R$ 20 milhões na Argentina. Passado esse período de seis meses, o prazo para sacar foi prorrogado.

Com o desenrolar da investigação, a polícia descobriu que a movimentação financeira da empresa não era compatível com a sua atividade econômica. Durante os quatro meses de investigação, a movimentação financeira do grupo alcançou R$ 156 milhões. Ao longo do golpe, os criminosos utilizavam diversas contas de pessoa física, jurídica e de “laranjas”. Nenhum dos envolvidos possuía autorização para operar no mercado financeiro.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná