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Pessoas mais velhas estão realmente "viciadas" em seus smartphones

Por| 27 de Março de 2018 às 12h16

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Pessoas mais velhas estão realmente "viciadas" em seus smartphones
Pessoas mais velhas estão realmente "viciadas" em seus smartphones

Quando falamos em vício em dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets, a geração conhecida como Millennials é a primeira que vem em mente. Mas, ainda que os mais jovens pareçam mais apegados a seus aparelhos repletos de redes sociais e mensageiros, um novo estudo da Nielsen revelou que pessoas entre 35 e 49 anos acessam as plataformas sociais cerca de 40 minutos a mais por semana do que o pessoal entre 18 e 34 anos.

Ainda, os membros da chamada Geração X são mais propensos a usar seus smartphones durante as refeições, não deixando de conferir suas notificações nem mesmo nesse momento. Segundo o estudo, isso acontece com essa geração porque pessoas dessa faixa de idade tendem a ser os pilares de suas famílias, precisando estar sempre online e se comunicando com filhos, por exemplo – enquanto a geração mais nova se "vicia" na internet por outros motivos, incluindo a "fofoca" com amigos e a exposição de suas vidas em redes como Instagram e Snapchat. Os mais velhos acabam usando mais mensagens de texto e chamadas de vídeo, além de e-mails e ligações telefônicas.

Agravando o quadro, ainda há as questões relacionadas ao trabalho. A média de idade dos 35 anos costuma ser quando as pessoas ascendem a cargos superiores, como os de gerência, por exemplo, e, com isso, acabam sendo "incomodados" além do horário de trabalho, inclusive aos finais de semana, em muitos casos. Para estarem sempre disponíveis, acabam adquirindo o tal "vício" no smartphone, não arriscando deixar uma questão importante não-resolvida em tempo.

E isso é reforçado por um outro estudo, conduzido por Jennifer J. Deal, pesquisadora do Center for Creative Leadership. Nele, Deal revela ter descoberto que trabalhadores de alta administração, que costumam ser mais velhos, gastam em média 72 horas por semana conectados ao trabalho por meio de seus dispositivos.

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Fonte: Wired