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Carta de 2019 de Bill e Melinda Gates é dedicada à educação das mulheres

Por| 12 de Fevereiro de 2019 às 19h30

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Carta de 2019 de Bill e Melinda Gates é dedicada à educação das mulheres
Carta de 2019 de Bill e Melinda Gates é dedicada à educação das mulheres

Na manhã de hoje foi divulgada a tradicional carta anual da Bill & Melinda Gates Foundation, uma instituição criada para ajudar pessoas a terem vidas saudáveis e produtivas, e um dos principais tópicos do documento é a importância da educação. Apesar de não ser novidade, é fato que o valor da educação no desenvolvimento humano ainda é negligenciado em muitos países e isso se agrava quando pensamos nas mulheres.

Dados apontam que em todo o mundo homens de 30 anos têm em média 10 anos de educação, enquanto as mulheres têm apenas 9. Na carta, Melinda Gates escreveu que "a educação das meninas, especialmente, está entre as forças mais poderosas do planeta", e ainda reforçou que isso reflete diretamente no aspecto financeiro e, consequentemente, na independência dessas mulheres.

Outra importância de reduzir a diferença na renda de meninos e meninas é o aumento do PIB de um país, já que estudos mostram que mulheres tendem a investir 90% do que recebem em suas famílias enquanto os homens contribuem com cerca de 35% de suas rendas.

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Educar as mulheres também tem efeitos na saúde que se perpetuam por gerações. De acordo com a UNESCO, "garantir que as meninas permaneçam na escola é uma das formas mais eficazes de evitar o casamento infantil e o nascimento prematuro".

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura estima que mortes infantis poderiam ser reduzidas pela metade se todas as mulheres recebessem pelo menos 12 anos completos de educação, e ainda afirma que mães que tiveram a oportunidade de estudara acabam garantindo melhores nutrientes na alimentação de seus filhos, além de possuírem mais conhecimento sobre práticas apropriadas de saúde e higiene no cuidado com as crianças.

Naturalmente, vivendo em uma sociedade patriarcal, uma educação sólida por si só não garante direitos iguais para homens e mulheres, mas pode ser o primeiro passo para diminuir diferenças e garantir cada vez mais conquistas.

Fonte: Business Insider, Gates Notes