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Estudo mostra que sexo pode ser o melhor remédio para dores de cabeça

Por| 06 de Março de 2013 às 17h05

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Estudo mostra que sexo pode ser o melhor remédio para dores de cabeça
Estudo mostra que sexo pode ser o melhor remédio para dores de cabeça

Um estudo da Universidade de Munster, na Alemanha, apontou que a atividade sexual pode diminuir ou acabar completamente com a dor de cabeça em alguns casos de enxaqueca. Ou seja, não cola mais usar a dor de cabeça como desculpa para recusar o sexo, afinal, segundo o estudo, ele é o melhor dos analgésicos.

Divulgado pelo jornal especializado Cephalalgia, o estudo contou com as respostas obtidas por questionários anônimos enviados para 800 pacientes com enxaquecas.

Os neurologistas envolvidos na pesquisa descobriram que mais da metade dos pacientes com enxaqueca que fizeram sexo durante um episódio experimentaram uma melhoria nos sintomas. Para ser mais exato, um em cada cinco pacientes disseram ter ficado sem nenhuma dor após o ato.

Muitos pacientes que sofrem de enxaquecas também disseram ter adotado a atividade sexual como uma ferramenta terapêutica para amenizar as dores. Os especialistas atribuem essa melhora da dor à liberação de endorfina, um analgésico natural do corpo, por meio do sistema nervoso central.

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O estudo também mostrou que os pacientes com cefaleia não costumam ter relações sexuais durante os ataques de dor de cabeça. Porém, os neurologistas acreditam que o sexo pode ajudar até mesmo as pessoas que sofrem com essa forte dor. "Nossos resultados mostram que a atividade sexual durante uma crise de enxaqueca pode aliviar ou até mesmo parar um ataque em alguns casos, e que a atividade sexual na presença da dor de cabeça não é um comportamento incomum", diz o estudo.

Em suma, entre os participantes da pesquisa com enxaqueca, 34% tiveram experiência com a relação sexual durante um ataque. Destes pacientes, 60% relataram uma melhora de sua crise de enxaqueca (70% deles relataram uma melhora entre nível moderado e alívio completo) e 33% relataram piora. Os 7% restantes não notaram nenhuma melhora nem piora na dor.