Estudo: aplicativos móveis são tão viciantes quanto cigarro
Por Joyce Macedo | 12 de Julho de 2013 às 08h25
O eBay realizou um experimento informal para descobrir se as pessoas conseguem viver tranquilamente sem aplicativos móveis. A pesquisa foi feita para comemorar os cinco anos da App Store, onde a empresa mantém um app desde o seu primeiro dia de vida.
O eBay desafiou 200 pessoas a viver sem aplicativos móveis por quatro dias. Os tipos mais comuns de aplicativos utilizados pelos participantes eram: redes sociais, compartilhamento de fotos, navegação e apps sobre o clima. O resultado foi que um terço deles não conseguiu completar a tarefa e um dos participantes comparou a tarefa com sua experiência de parar de fumar.
Enquanto estiveram longe de seus aplicativos, os participantes da pesquisa relataram que se sentiram perdidos – alguns no sentido literal da palavra, já que abdicaram também dos apps de navegação. Por outro lado, quando voltaram a usar as aplicações, a maioria dos usuários disse se sentir feliz (55%), mais produtivo (40%), calmo (39%) e menos frustrado (32%). As atividades mais realizadas por eles quando tiveram seus aplicativos de volta foram:
- Tirar e compartilhar fotos e vídeos (49%)
- Ler notícias (48%)
- Conversar com amigos e familiares (23%)
- Compras (21%)
- Exercícios (12%)
- Comer (12%)
- Sair para namorar (5%)
Logo, a pesquisa informal do eBay mostra que as pessoas viciadas em aplicativos móveis namoram menos, leem mais notícias, se sentem felizes, mais produtivos e, principalmente, são realmente viciados!