Publicidade
Conteúdo apoiado por
Ir para o site do Parceiro Magalu!

Pagamentos internacionais: segurança, agilidade e nova era digital

Por  | 

Compartilhe:
ArseniiPalivoda/Envato
ArseniiPalivoda/Envato

Os brasileiros são reconhecidos mundialmente por seu perfil early adopter, aderindo rapidamente a novidades e tendências, especialmente na tecnologia. No setor de pagamentos digitais não é diferente. Um dos muitos exemplos disso é o pagamento por aproximação, solução recente, que já é usada por 61% das pessoas no país e teve um crescimento significativo, de 70%, só entre 2022 e 2023. 

Atualmente, o Brasil lidera o uso de apps digitais para transferências cross-border, que já têm a preferência de mais de 80% desse público, seja para enviar ou receber valores entre países, como mostra o estudo “Money Travels: Adoção de Remessas Digitais 2024”, encomendado pela Visa à Morning Consult. 

Quando falamos de inovação, frequentemente nos perguntamos sobre o que veio primeiro, a demanda do público ou a evolução do mercado. As transações transfronteiriças já vêm apresentando um crescimento nos últimos anos, com uma alta frequência no país, tanto para enviar quanto para receber. Ainda de acordo com o estudo da Visa, mais de 75% dos brasileiros usam remessas internacionais pelo menos uma vez no ano. 

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Fatores como o aumento de viagens ao exterior e, principalmente, do volume de compras feitas a partir do país em e-commerces internacionais ajudam a explicar esse movimento. De acordo com o Banco Central, os brasileiros gastaram US$ 3,38 bilhões em visitas ao exterior no último trimestre, o maior valor desde 2019. Já as compras em sites estrangeiros feitas a partir do Brasil totalizaram R$ 6,42 bilhões, segundo a Receita Federal

Soma-se a isso o número de brasileiros expatriados. De acordo com o Itamaraty, eles chegam a quatro milhões, residindo principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Muitos continuam transacionando valores, seja recebendo por serviços prestados a empresas brasileiras, seja enviando ou recebendo dinheiro de amigos e familiares no Brasil. 

As fronteiras monetárias estão cada vez mais sutis, um reflexo de uma nova visão de mundo, que valoriza experiência, rapidez, tecnologia e mobilidade. Não podemos deixar de fora dessa equação as mudanças na representação de valores, onde moedas digitais ganham força, e a fluidez do mercado financeiro, com parcerias entre bancos nacionais e estrangeiros, por exemplo. A demanda da geração Z por experiências ágeis também faz parte dessa conta, assim como as necessidades específicas de nômades digitais e brasileiros que moram em outros países. 

O desenvolvimento de soluções para acompanhar essas mudanças, que muitas vezes envolvem adequações simultâneas a diferentes legislações, têm mobilizado a indústria de pagamentos para ofertar meios eficientes, rápidos e seguros para atender as necessidades de quem transita com mais fluidez pelo mundo - física ou virtualmente. 

Os dados do estudo da Visa indicam que os apps digitais são a ferramenta que melhor cumpre essas expectativas do público. Eles são considerados o meio mais rápido por 62% dos remetentes e 44% dos destinatários e é o mais seguro para 61% dos brasileiros. O baixo custo das transações via app também está entre as principais vantagens percebidas. Não é à toa que a frequência de envios no último ano aumentou entre 51% dos brasileiros, enquanto o recebimento cresceu entre 55% deles. 

Mesmo com a inflação global, que resultou em queda no uso de remessas internacionais, em comparação com 2002, 62% dos brasileiros esperam fazer transferências transfronteiriças com frequência igual ou maior ao longo deste ano. 57% deles, pretendem fazê-lo via apps digitais. 

Esse é um mercado em pleno aquecimento e que deve ultrapassar US$ 250 trilhões até 2027 – um crescimento de mais de US100 trilhões em 10 anos. Trata-se de uma oportunidade significativa para o setor de pagamentos digitais, cuja missão é modernizar e baratear um processo historicamente conhecido pela complexidade, demora no processamento e muita burocracia. 

O aumento consistente da demanda por formas mais rápidas, seguras e baratas de transacionar valores internacionalmente fez com que bancos e fintechs se movimentassem para oferecer contas digitais nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo. Essa possibilidade é resultado da combinação entre o crescimento dessa necessidade, aberturas regulatórias e tecnologias, como as elaboradas pela Visa, por exemplo, que simplificam todo o processo. 

Continua após a publicidade

Já as transações cross-border via apps digitais, podem ser facilitadas por soluções como o Visa Direct, que surgiu em 2023, inicialmente para atender empresas que precisavam enviar e receber fundos entre países. Hoje, ela é integrada às plataformas de diversas empresas globais de remessas, permitindo que instituições financeiras forneçam serviços de transferências entre empresas e pessoas físicas para uma conta bancária, um cartão ou carteira digital, eliminando a necessidade de contratação de serviços extras para enviar ou receber remessas. 

Presente em 190 países e com mais de 8,5 bilhões de pontos de acesso e usuários, o Visa Direct possibilita mais transparência, segurança e agilidade nas transferências, realizadas quase em tempo real e mantendo os mesmos valores durante toda a movimentação. Nos últimos oito meses, firmamos parcerias com instituições estratégicas no Brasil para potencializar pagamentos transfronteiriços de pessoa para pessoa (P2P). 

Ao desenvolver novas tecnologias, a indústria dos meios de pagamento reafirma seu papel no desenvolvimento econômico local e global, atendendo a demandas de um mundo hiperglobalizado. Quando transferimos a lente para o Brasil, mercado maduro e competitivo, oferecer a experiência mais ágil, segura e econômica é fundamental para atender a um público cada vez mais digitalizado, uma oportunidade que não pode passar despercebida.