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Imagens mostram cenas de novo ‘Mad Max’ antes e depois dos efeitos especiais

Por| 02 de Junho de 2015 às 09h44

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Imagens mostram cenas de novo ‘Mad Max’ antes e depois dos efeitos especiais
Imagens mostram cenas de novo ‘Mad Max’ antes e depois dos efeitos especiais

Se você foi ao cinema e saiu estarrecido com as incríveis cenas de ação de Mad Max: Estrada da Fúria, eis uma notícia que vai deixá-lo ainda mais impressionado com o novo longa da série. Ao contrário da grande maioria dos filmes atuais, boa parte daquilo que vimos nas telonas realmente estava presente durante as gravações e o uso de efeitos especiais foi mínimo, servindo apenas para dar um acabamento em uma ou outra cena.

Tanto que o site Fxguide trouxe algumas imagens comparativas que mostram como determinadas passagens foram filmadas e como elas chegaram às salas de cinema, destacando que as diferenças entre uma e outra são realmente mínimas. Isso porque o diretor George Miller não abusou dos efeitos digitais para inserir explosões e toda aquela firula que estamos acostumados a ver em filmes como Transformers.

Um exemplo bem simples disso é a cena em que a Máquina de Guerra pilotada pelo herói Max está cercada pelo comboio do vilão Immortan Joe e há uma enorme explosão. Nesse momento, o caminhão de combustível realmente foi para os ares e o resultado em termos de chamas e fumaça é aquilo que você viu no filme. Apenas os carros ao redor foram inseridos digitalmente por uma questão lógica de segurança dos atores.

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Só que isso não quer dizer que todos aqueles veículos bizarros que aparecem são falsos. Tanto que, em outra comparação, a página mostra que todos eles realmente existiram e naquele visual excêntrico e típico de um mundo pós-apocalíptico. Repare como os efeitos serviram apenas para dar alguns retoques aqui e ali e não para compor a cena como um todo.

O maior uso dessa técnica digital se deu na construção dos cenários. Como o mundo de Mad Max possui um visual bem característico, era praticamente inviável recriar as paisagens. Assim, se aproveitando do deserto da Namíbia para criar o ar de vastidão, Miller apenas inseriu um tipo de relevo um pouco mais variado para compor suas cenas — e isso ficou realmente incrível.

Por outro lado, outros momentos surpreendem exatamente por trazer efeitos práticos. Praticamente toda Cidadela — a cidade de Immortan Joe, repleta de máquinas sucateadas e detalhes do mundo passado — foi recriada em um estúdio e apenas alguns detalhes foram colocados durante a pós-produção.

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E o resultado disso é aquilo que vimos no cinema: cenas de ação muito mais verossímeis e empolgantes. Embora os efeitos especiais chamem a atenção e possibilitem a criação de mundos inimagináveis, o seu uso excessivo torna as coisas artificiais demais e, consequentemente, sem vida. Basta se lembrar de que a maioria dos dinossauros do primeiro Jurassic Park é composta por animatronics que realmente estavam em cena durante as gravações para você vai entender o porquê desse cuidado ser tão importante.

Apenas para ter uma ideia do preciosismo de George Miller à frente de Mad Max: Estrada da Fúria, o sensacional guitarrista que aparece em vários momentos realmente estava pendurado sobre um enorme carro de som e seu instrumento não apenas funcionava como ainda soltava fogo durante as filmagens. Como o designer de produção do longa, Colin Gibson, contou ao site da MTV, Miller não gosta de coisas que não funcionam e, por isso, eles tiveram de construir a guitarra mais insana que esse mundo já viu.

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Desse modo, com um esmero impressionante e uma paciência invejável — a produção do longa se estendia desde o início de 2010 —, o diretor provou que ainda é possível fazer filmes de ação do modo clássico e que, acima de tudo, eles são ainda mais impactantes do que os exageros dos maneirismos atuais.

Durma com essa, Michael Bay.

Fonte: Fxguide, The Verge, MTV