Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

20th Century Fox promove novo filme A Cura com notícias falsas na web

Por| 16 de Fevereiro de 2017 às 14h43

Link copiado!

Divulgação
Divulgação

A 20th Century Fox criou um grupo de sites de notícias falsas como parte de uma campanha de marketing viral para seu novo filme A Cura (A Cure for Wellness). As páginas veiculavam anúncios sobre o longa e faziam referências à sua trama em reportagens falsas sobre assuntos divisivos como aborto, vacinas e o polêmico presidente Donald Trump.

Segundo reportagem do New York Times, a Fox usou pelo menos cinco sites de falsas notícias projetados para se parecerem com sites noticiosos locais - The Sacramento Dispatch, Guardião de Salt Lake City, Houston Leader, NY Morning Post e Indianapolis Gazette - para causar indignação online e, assim, despertar interesse no filme, que é produzido pela Regency Productions.

A Regency Enterprises e 20th Century Fox reconheceram seu papel na operação de notícias falsas em um comunicado enviado na terça-feira (14). "A Cura é um filme sobre uma 'falsa' cura que deixa as pessoas mais doentes", diz o documento. "Como parte desta campanha, foi criado um site de saúde" falso ", healthandwellness.co, e fizemos parceria com um falso criador de notícias para publicar notícias falsas".

Os cinco sites conhecidos por serem parte da falsa campanha de notícias foram retirados após a notícia ter sido relatada pelo BuzzFeed News na terça-feira. Os usuários que inseriram seus URLs foram redirecionados para o site oficial do filme, mas as versões arquivadas de alguns de seus artigos permaneceram disponíveis on-line.

Continua após a publicidade

O filme A Cura foi dirigido por Gore Verbinski e tem no elenco estrelas como Dane DeHaan e Jason Isaacs, que no passado já fizeram piadas online sobre o fenômeno de notícias falsas. O filme estreou nesta sexta-feira (16) e recebeu principalmente críticas negativas. Joe Dziemianowicz, crítico do The Daily News, por exemplo, descreveu seu enredo como “gótico absurdo".

Fonte: New York Times