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10 animações que venceram o Oscar para ver na maratona de Carnaval na Netflix

Por| 12 de Fevereiro de 2018 às 10h05

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10 animações que venceram o Oscar para ver na maratona de Carnaval na Netflix
10 animações que venceram o Oscar para ver na maratona de Carnaval na Netflix
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Já faz um tempo que as animações deixaram de ser produtos para crianças e adolescentes. Desde que Shrek trollou os personagens de contos de fadas em 2002, os longa-metragens animados ganharam prestígio e um público mais adulto.

Se até então os filmes de animação contavam histórias enriquecedoras, com moral da história e personagens heróicos, agora nem tudo é tão preto e branco.

E nem é necessário ir até o meados do século passado e analisar títulos como Branca de Neve e Cinderela. Já no fim do século 20, as animações ainda estavam carregadas de tons mais família — Alladin e A Bela e a Fera mostram que o cinema pouco mudara, apesar de trazer roteiros mais avançados — toques de Shakespeare em O Rei Leão indicavam que havia um novo público a ser explorado.

O ogro verde mudou tudo. Mudou tanto que a Academia teve que inserir a categoria de melhor animação em 2002. Shrek ganhou e a partir de então o cinema mudou sua relação com esse gênero.

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Muita coisa para crianças ainda é feita, mas os roteiros já não são mais ingênuos. Os temas também ficaram mais adultos. Agora, os desenhos tratam de morte, depressão, traição, mau-caratismo, sem parecer complicado para as crianças nem provocar tédio nos adultos.

Para aproveitar que o Oscar acontece em 4 de março, preparamos uma lista com 10 animações que ganharam o maior prêmio do cinema e estão na Netflix — as datas entre parênteses indicam o ano em que venceram, e não a data de lançamento. 

Se você é daqueles que preferem ficar no aconchego de casa neste Carnaval, é hora de maratonar com a família ou sozinho no quarto, comendo pipoca, enquanto grandes personagens da história da animação passam pela telinha.

1.Shrek (2002)

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O ogro verde é um dos grandes personagens do cinema. Figura que apreciava a vida solitária, cultivando seus banhos de lama e refeições exageradas na sua casa no pântano, Shrek teve que se abrir quando topou com um desafio: resgatar uma princesa em um castelo.

Seria um mero conto de fadas se o desenho não tirasse sarro de personagens como a vovó da Chapeuzinho Vermelho, os Três Porquinhos e Pinóquio. Tradições natalinas também não ficaram ilesas. Para quem assistiu e conhece as histórias contadas há décadas para crianças, a animação mudou a forma de enxergar essas tramas e personagens, de um jeito impossível de não rir.

Shrek, na sua jornada de herói, vai contar com um apoio que parece insuportável: o Burro. Tagarela e intrometido, ele é o contraponto ao ogro, que adota uma postura mais introspectiva. Ele só quer pegar logo a princesa e voltar para casa. A dupla vai se conhecendo forçosamente no caminho, até chegar o momento da grande surpresa no castelo. A partir daí, nem a vida de Shrek será mais a mesma.

A animação fez tanto sucesso que gerou mais três continuações e inúmeros curtas. Os longas estão disponíveis na Netflix, assim como uma série de quatro episódios e outros desenhos do personagem.

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2. Procurando Nemo (2004)

Revolta adolescente sempre foi um tema explorado pelo cinema, e nesta animação ganhou um dos seus mais novos exemplares. Como prova de que as animações amadureceram, Procurando Nemo trata da morte de forma aberta.

Marlin, um peixe-palhaço, perde sua mulher e se vê responsável por criar seu único filho, Nemo. Torna-se superprotetor, o que acaba constrangendo seu filho. É o tipo de relação facilmente encontrável na vida, e que acabou nas telas em um desenho.

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Num momento de revolta, após uma discussão, Nemo foge para mostrar que é capaz de cuidar da vida e enfrentar os desafios que ela apresenta. Mas seus planos se complicam quando ele é capturado e vai parar num aquário. O pai, tal qual os caubóis vividos por John Wayne, parte em busca do filho perdido, com a ajuda de Dory, uma cirurgiã-patela que tem problema de memória.

As experiências que todos vão viver nessa caçada mudarão suas vidas.

3. Os Incríveis (2005)

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Super-heróis costumam estar sempre em forma e ter uma vida agitada, cheia de aventuras na caça a vilões. Mas os personagens de Os Incríveis fogem desse estereótipo.

Eles formam uma família comum, aposentada da tarefa de proteger o mundo contra ameaças. Não usam seus superpoderes, o que frustra seus filhos adolescentes. Como eles causaram problemas enquanto estavam na ativa, o governo resolveu criar um programa de realocação desses supers. O pai não anda muito satisfeito com a vida que tem, gordo e cheio de tédio. Até que uma ameaça do passado volta para colocar o mundo em perigo, e Os Incríveis resolvem voltar à ativa.

Ao colocar os super-heróis como pessoas comuns, que cortam a grama do jardim e jantam reunidos em volta da mesa, o desenho aproxima o espectador dos personagens.

Neste ano, será lançada uma segunda aventura de Os Incríveis.

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4. Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais (2006)

Este é um filme de animação que usa a técnica stop-motion, com base em modelos de massinha. Os personagens são baseados em uma série britânica, que tem vários curtas. Wallace é um inventor que costuma se atrapalhar nas tarefas diárias, fanático por queijo. Já Gromit é seu cão inteligente, antropomórfico — ou seja, assume postura humana.

Neste longa, Wallace está envolvido em uma competição de vegetais, mas um mistério surge para atrapalhar a vida do vilarejo onde vive com Gromit. Para que eles não percam a competição, a dupla precisa resolver logo o que está por trás de acontecimentos estranhos, que envolvem coelhos. No meio disso tudo, Wallace ainda desenvolve uma paixão pela senhora Tottington, que organiza a prova dos vegetais.

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5. Ratatouille (2008)

Um rato na cozinha não é das imagens mais agradáveis de se imaginar. Pois esse desenho transforma o que seria um horror em uma história edificante, em que o desejo de conquistar algo precisa ser cultivado.

Rémy é um rato que tem olfato avançado e consegue distinguir cheiros com precisão. Tem adoração pelo chef Auguste Gusteau, de quem lê seus livros. Depois de sua colônia ter sido descoberta, ele chega a Paris e vai se alojar em um restaurante. Lá, começa a observar a rotina da cozinha e como os funcionários acabam por se envolver em tramas de traição e maquinações que bagunçam o ambiente. Até que ele descobre que o filho de Gusteau trabalha lá.

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E somente uma parceria poderá evitar o fim do restaurante, quando um crítico vai visitar o local.

Bem humorado, o filme troca um possível asco de ver um rato na cozinha por uma brincadeira que mistura conflitos da vida real com a arte francesa da culinária.

6. Up — Altas Aventuras (2010)

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Esta animação tem um dos melhores começos de história da história do cinema. Em poucos minutos, conhecemos os Fredericksen. Carl e Ellie se conhecem e se casam, vivem uma vida confortável e alimentam um sonho: conhecer o Paraíso das Cachoeiras.

Nunca conseguiram, e a morte da mulher interrompe o sonho. Isso tudo acontece de um jeito impactante logo no começo. Carl, então, se torna recluso, um daqueles velhinhos ranzinzas, que pouco sai de casa. Mas isso somente até conhecer o escoteiro Russell, que surge no momento em que a casa de Carl está sendo cobiçada por uma construtora.

A vida de Carl se transforma ao se ver obrigado a preservar a casa com uma solução maluca, que acaba por levá-lo a uma aventura como ele nunca vivera.

A animação apresenta temas delicados como a morte, além da depressão que a perda de uma pessoa querida provoca. Com bom humor, consegue humanizar os personagens sem cair no conto de fadas em que tudo é bonito.

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7. Toy Story 3 (2011)

A terceira parte da franquia é considerada por muitos críticos como a melhor da série Toy Story. Tanto que a animação recebeu a indicação para concorrer ao Oscar de melhor filme, também. O sucesso foi tão grande que essa terceira parte foi o primeiro desenho a superar US$ 1 bilhão de arrecadação em todo o mundo.

Filmada em 3D, a animação recupera os personagens Woody e Buzz Lightyear após ficarem anos presos em um baú de brinquedos velhos. Andy não é mais uma criança e agora está se preparando para ir para a faculdade. Nesse processo, o baú é enviado para uma creche. Lá, os velhos brinquedos vão servir a crianças um tanto diferentes em relação às que eles estavam acostumados. Com novos amigos, a dupla vai planejar uma fuga e voltar para a antiga casa.

Na Netflix, também estão disponíveis os dois filmes anteriores da série. O primeiro Toy Story ganhou um Oscar especial em 1996, quando a categoria ainda não constava do roteiro. Espera-se que em 2019 seja lançado Toy Story 4.

8. Rango (2012)

Voltamos ao tempo do faroeste, com toques de comédia. Rango é um camaleão que tinha uma vida boa em seu cativeiro, mas começa a passar por uma crise de identidade.

Cheio de dúvidas sobre o que fazer da vida e qual seria seu objetivo, Rango tem que enfrentar a realidade quando se vê numa cidade no meio do deserto, onde os seres têm regras próprias e um tanto esquisitas. Por um acaso, ele se torna xerife da cidade, e seus conhecimentos podem levá-lo a se tornar um super-herói, a vocação que ele queria encontrar para ver qual o sentido da vida.

O desenho insere elementos filosóficos no roteiro, ainda que de modo superficial. Ao mesmo tempo, entrega uma boa diversão para adultos e crianças.

9. Valente (2013)

Em tempos de empoderamento feminino, Valente é um dos melhores exemplares da indústria de entretenimento. Pela primeira vez, uma personagem feminina é a protagonista de uma animação da Pixar, a ruiva Merida.

A trama discute temas ainda atuais. Pela tradição, Merida deveria se casar com o vencedor de um torneio, que indica um primogênito para a cerimônia. Mas a garota se recusa a se unir com quem não conhece. Ela se infiltra na competição e acaba por magoar sua mãe. Merida vai tentar consertar a situação, mas as soluções são um pouco excêntricas.

Valente é um filme que discute feminismo e o quanto as meninas ainda sofrem com tradições em todo o mundo. Tema adulto transformado em boa diversão.

10. Frozen — Uma Aventura Congelante (2014)

Esta talvez seja a animação mais próxima do que era produzido no século passado, principalmente quando olhamos para o roteiro e sua inspiração. O filme é baseado no conto de fadas A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen.

A história trata da princesa Anna, que vai em busca da sua irmã, a rainha Elsa, que transformou o reino em um inverno eterno por não saber lidar com seus poderes. Na jornada, Anna vai contar com a ajuda de Kristoff, um homem da montanha, e de personagens que costumam ilustrar esse tipo de produção, como um boneco de neve que sonha em conhecer o verão e uma rena de estimação.

Uma sequência deve ser lançada em 2019.