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Tecnologia e neurociência em prol da equidade e personalização da educação

Por| 14 de Novembro de 2019 às 17h40

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Tecnologia e neurociência em prol da equidade e personalização da educação
Tecnologia e neurociência em prol da equidade e personalização da educação

A aprendizagem é um processo único e individual cada vez mais estudada à luz da Neurociência. Esse campo de pesquisa relacionado ao sistema nervoso comprova a ineficiência de um processo padrão de aprendizagem por justamente cada pessoa ter um modo diferente de adquirir conhecimento. Dada essa particularidade, como então ensinar de forma eficiente ao considerar a diversidade cognitiva encontrada em uma turma de alunos?

É fato que o desenvolvimento tecnológico altera nossa percepção e acelera nosso ritmo de pensar e de fazer. São inúmeras as formas de ensinar e aprender. A tecnologia, aliás, é uma grande aliada no sentido de diversificar caminhos de aprendizagem e ao mesmo tempo permitir adaptações às necessidades individuais.

Entender a capacidade cognitiva de cada estudante significa considerar formas de raciocínio, habilidades socioemocionais, além de facilidades e desafios. Essa compreensão favorece a concepção de atividades e a definição de canais que garantem os direitos de aprendizagem de todos e, ao mesmo tempo, de modo personalizado.

Uma nova mentalidade se estabeleceu para entender e exercer a educação a partir das interferências da Neurociência e da tecnologia. É inquestionável que a tecnologia modificou o modo como vivemos. A diversidade de informações que hoje temos à disposição, a rapidez com que elas chegam até nós e as tecnologias que nos facilitam acessá-las possibilitam diferentes modos de produzir e compartilhar saberes.

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Nesse contexto, a comunicação, a informação e o conhecimento possuem mais de um caminho, múltiplos formatos em variados meios. Uma mesma informação pode ser disseminada em vídeos, podcasts, fotos, ilustrações, animações, textos e infográficos, e constituir nova forma de linguagem.

O cenário atual demanda que as salas de aula se transformem em espaços nos quais a pesquisa, as experiências e a troca de ideias possibilitem aos estudantes desenvolver autonomia e habilidades fundamentais para analisar questões do dia a dia e aplicar conceitos das diversas áreas do conhecimento a fim de encontrar soluções originais e eficientes para a solução de problemas.

A escola deve ir onde o aluno está e o aluno está na tecnologia. Não faz sentido, por exemplo, evitar o uso de celulares dentro da sala de aula. A ferramenta pode contribuir significativamente para o aumento do engajamento e a motivação do aprendizado. Recursos de gamificação com desafios instigantes, pontuações, recompensas, feedbacks imediatos aumentam a atenção e estimulam o desenvolvimento da neuroplasticidade. O resultado é uma aprendizagem e efetiva e ainda mais significativa.

A imersão e inclusão nesse mundo de convergência tecnológica estabeleceu um novo modo de pensar e pressupõe a apropriação de recursos digitais ao nosso alcance para ampliar as potencialidades do ensino e aprendizagem.

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Dessa forma, é fundamental promover a inovações tecnológicas e a igualdade de oportunidades, especialmente para aqueles que dependem das possibilidades que a escola pode oferecer. É uma forma de garantir o acesso e a apropriação digital para aprendizado inclusivo e, consequentemente, gerar justiça social para todos.