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Sonda Messenger terá seu fim na superfície de Mercúrio nesta quinta-feira (30)

Por| 30 de Abril de 2015 às 12h40

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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A sonda Messenger, que passou 10 anos no espaço e quatro anos orbitando Mercúrio, está com as horas contadas. Segundo a NASA, a nave está sendo preparada para cair na superfície do planeta a toda velocidade nesta quinta-feira (30).

A equipe da Messenger publicou no Twitter esta semana informando os seus seguidores do acontecimento. "Eu acho que o fim está chegando: Depois de dez anos, a nave espacial vai terminar a sua vida como qualquer outra cratera na superfície de Mercúrio".

I guess the end is coming: After ten years, spacecraft will end life as just another crater on Mercury's surface https://t.co/snQOH16lxh — MESSENGER (@MESSENGER2011) 27 abril 2015

Com a queda acontecendo a mais de 234,6 km/h, a sonda deve deixar uma cratera de mais de 15 metros de diâmetro na superfície do planeta. Para o engenheiro do projeto, Daniel O'Shaughnessy, o impacto não poderá ser visto. "Vai acontecer durante uma ocultação planetária, assim que a sonda passar atrás do planeta, fora da vista da Terra, e não vai emergir novamente". Os gerentes da missão acreditam que a queda deve acontecer às 19h30, horário de Brasília.

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A missão da Messenger deveria durar, inicialmente, um ano, mas como a nave estava entregando informações importantes aos cientistas, a sua "vida" foi prolongada. Uma das principais descobertas aconteceu em 2012, quando a nave identificou uma espessa camada de gelo nas regiões polares do planeta. Segundo a agência espacial norte-americana, isso indica que aumentam as hipóteses de que o local abriga bastante água congelada, além de outros materiais voláteis em suas crateras polares.

A NASA também disse em um comunicado que "os cientistas começaram a ver claramente um capítulo na história de como os planetas internos, incluindo a Terra, adquiriram água e alguns dos blocos químicos de construção de vida". Os pesquisadores acreditam que Mercúrio obteve a sua água com o impacto de cometas e asteroides voláteis ricos.

Fonte: Mashable, G1