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Satélite geoestacionário brasileiro já está sendo testado em órbita

Por| 16 de Maio de 2017 às 16h16

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Satélite geoestacionário brasileiro já está sendo testado em órbita
Satélite geoestacionário brasileiro já está sendo testado em órbita

Posicionado a 36 mil quilômetros de altitude, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas chegou à órbita no último sábado (13), e gateways de Brasília e do Rio de Janeiro já começaram a receber os primeiros dados. O processo de testes do funcionamento dos subsistemas do satélite levará cerca de 45 dias para ser completado.

"Nessa fase, começam as verificações do funcionamento de todos os sistemas, medidas de carga útil e a constatação de que o satélite está totalmente apto para entrar em operação comercial. Estes testes vão durar cerca de 45 dias", explicou o gerente de Engenharia e Operações Satelitais da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.

Quem acompanha os dados emitidos pelo satélite é o Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília, e também a Estação de Rádio da Marinha, do Rio de Janeiro. Ambas são responsáveis pelo controle do satélite após sua calibragem — o que está previsto para acontecer em meados de junho. Esses testes contarão com a análise da Thales Alenia Space, empresa francesa que construiu o equipamento.

Neto destacou, ainda, que “Brasília e Rio fazem parte do contexto da operação do satélite, recebem e emitem informações, mas os testes estão sendo conduzidos pela empresa que construiu o SGDC. Eles fazem toda essa checagem, e nós acompanhamos os dados por meio dos nossos gateways principais". E segundo Jarbas Valente, diretor técnico-operacional da Telebras, todas as manobras realizadas até o momento foram bem sucedidas.

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Esse é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro destinado para uso civil e militar, que recebeu R$ 2,7 bilhões de investimentos graças a uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e o Ministério da Defesa. Com a Telebras, o satélite será usado para comunicações estratégicas do governo e a implementação do Plano Nacional de Banda Larga, que beneficiará também áreas remotas.