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O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (23/06/2020)

Por| 23 de Junho de 2020 às 11h00

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ESA
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Mais uma terça-feira, mais um resumo do Canaltech com as principais notícias científicas dos últimos dias — em particular nas searas da astronomia e da saúde. Aqui, você encontra o que está rolando de mais importante nessas áreas, levando pouco tempo para ficar por dentro de tudo o que importa.

Terra e Vênus no céu marciano

Enquanto observava as estrelas, o rover Curiosity fotografou a Terra e o planeta Vênus no céu de Marte. Ele apontou sua câmera MastCam para o céu e o resultado foi uma imagem panorâmica mostrando nosso planeta e o "vizinho infernal" como se fossem duas estrelas brilhando timidamente. Ao fundo da nova imagem, é possível observar o topo da rocha Tower Butte, uma espécie de depósito de argila que é alvo de pesquisas do Curiosity há mais de um ano.

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"Aurora" em Marte

A agência espacial europeia conseguiu detectar pela primeira vez um brilho verde na atmosfera marciana, algo equivalente ao fenômeno das auroras polares que vemos em nosso planeta. Por aqui, sses espetáculos luminosos acontecem quando elétrons energéticos do espaço atingem a atmosfera superior, resultando em magníficas luzes de tonalidade verde. Em Marte, apesar de se prever há décadas que auroras seriam possíveis de acontecer, nunca havíamos registrado em imagens para comprovar essa suspeita — até então.

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A partir de agora, você confere notícias sobre o novo coronavírus e a pandemia de COVID-19.

Vacina chinesa promissora

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Na China, a empresa Sinovac já está com uma vacina em fase de testes com humanos e, recentemente, divulgou que ela foi bem sucedida por induzir a produção de anticorpos em mais de 90% dos pacientes que receberam uma dose. Além da elevada taxa de resposta, não foram notados efeitos colaterais severos após o uso da medicação. Por sinal, essa é a mesma vacina que será testada com voluntários brasileiros pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

Vacina da AstraZeneca pode proteger por um ano

A empresa biofarmacêutica AstraZeneca disse que sua vacina, ainda em fase de testes, provavelmente fornecerá proteção contra a COVID-19 por mais ou menos um ano. Espera-se que a companhia feche os resultados dos ensaios clínicos em agosto ou setembro, com o produto podendo chegar ao mercado já em outubro — isto é, se tudo correr bem, claro.

Vacinas testadas em humanos na Rússia

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Mais de 70 voluntários farão parte de dois ensaios clínicos na Rússia, com dois protótipos de vacinas contra o novo coronavírus — um em sua forma líquida, e o outro liofilizado. Depois de vacinados, os voluntários serão confinados por 28 dias, período em que terão sua saúde e imunidade extensivamente avaliadas. Os primeiros testes começam já neste mês de junho.

Mortes por COVID-19 reduzidas com a ação de anti-inflamatório conhecido

Segundo uma pesquisa britânica, o anti-inflamatório esteroide ou corticoide chamado dexametasona (que é de baixo curso e bastante acessível) reduziu as mortes em até um terço em pacientes hospitalizados em estado grave. Com isso, o governo britânico já autorizou o uso dessa substância em todo o Reino Unido para tratar pacientes com coronavírus.

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Corticoides como a dexametasona são eficazes no tratamento de inflamações, quadro bastante comum no pulmão de pacientes graves da COVID-19. Isso acontece conforme o sistema imunológico da pessoa reage para combater a infecção do coronavírus e, por isso, os pesquisadores resolveram testar essa droga específica. Os medicamentos do tipo corticoides são usados para combater infecções fúngicas e bacterianas, como meningite e um tipo específico de pneumonia comum em pacientes com HIV, mas não se mostraram tão úteis contra a gripe ou outras doenças virais, por exemplo.

Testes com hidroxicloroquina mais uma vez suspensos pela OMS

Poucos dias depois de retomar testes com a cloroquina e a hidroxicloroquina contra a COVID-19, a Organização Mundial da Saúde decidiu suspender, pela segunda vez, esses ensaios clínicos. O motivo para isso é que a hidroxicloroquina não mostra eficácia na queda da taxa de mortalidade de pacientes com o novo coronavírus, e tampouco reduz o tempo de internação.

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Máscara com tecido brasileiro elimina coronavírus em dois minutos

A empresa paulistana Nanox desenvolveu um tecido composto por micropartículas de prata em sua superfície, o que acaba inativando o SARS-CoV-2 em questão de minutos. O material deverá ser usado para a produção de máscaras e trajes hospitalares. Em testes de laboratório, em apenas dois minutos o tecido foi capaz de eliminar 99,9% da quantidade dos vírus aos quais foi exposto, e o material provavelmente mantém essa propriedade mesmo após 30 lavagens.

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