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O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (19/03/2019)

Por| 19 de Março de 2019 às 16h05

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NASA/Ames/JPL-Caltech
NASA/Ames/JPL-Caltech

Mais uma terça-feira, mais um "resumão" com as principais notícias científicas dos últimos dias! A gente sabe que nem todo mundo tem tempo livre suficiente para acompanhar o noticiário e ficar por dentro de tudo o que está rolando de mais importante no mundão da ciência, então se este é o seu caso, é só não esquecer de conferir o Canaltech toda terça-feira para ficar bem informado.

Mulheres na Lua e em Marte

Jim Bridenstine, administrador da NASA, declarou que "muito provavelmente" a próxima pessoa a pisar na Lua será uma mulher. Ainda, ele também disse que a primeira pessoa a pisar em Marte também deverá ser do gênero feminino.

E por falar em pisar novamente na Lua, a JAXA (agência espacial japonesa) está avaliando um conceito da Toyota de um rover lunar movido a células de combustível e totalmente pressurizado. Assim, os astronautas que estiverem em seu interior, dirigindo pelo solo lunar, poderiam dispensar o uso de trajes espaciais dentro do veículo, vestindo-os somente quando precisarem ir à superfície do satélite natural.

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O jipe de seis rodas pode ser controlado remotamente, ainda por cima, além de rodar de maneira autônoma quando necessário, e seria capaz de acomodar dois astronautas com conforto, ou até quatro em situações emergenciais.

Reativando células de mamute milenar

Cientistas conseguiram reativar células de um mamute morto há mais de 28 mil anos, mostrando que a atividade biológica pode ser induzida em células de criaturas que não existem mais há muito tempo.

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Contudo, o objetivo do estudo não é bem "ressuscitar" animais extintos: a ideia é obter informações valiosas sobre a base genética da evolução adaptativa e fatores relacionados à extinção. Há dez anos, a mesma equipe havia tentado o experimento, sem sucesso na época, usando outro mamute de 15 mil anos de idade. Agora, o outro animal, ainda mais antigo, acabou sendo a cobaia perfeita pois foi enterrado em permafrost, camada de solo congelado que acabou mantendo, por todo esse tempo, coisas como pêlos, pele e tecidos macios praticamente intactos.

Recriando atmosfera de exoplanetas em laboratório

A NASA conseguiu recriar em laboratório a atmosfera de exoplanetas do tipo "Júpiteres Quentes", simulando as condições atmosféricas desses exoplanetas para melhor entendê-los.

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O pesquisadores do JPL usaram um forno de alta temperatura para aquecer uma mistura de hidrogênio e monóxido de carbono a mais de mil graus Celsius. Planetas apelidados de Júpiteres Quentes são gigantes gasosos (como Júpiter), mas que orbitam suas estrelas a uma distância muito curta, fazendo com que suas temperaturas atmosféricas variem entre 530 e 2.800 ºC — ou mais.

Os resultados iniciais já mudaram a maneira como se interpreta as atmosferas quentes desses exoplanetas, e novos estudos serão conduzidos para entender melhor o que os astrônomos estão vendo, de fato, ao observar esse tipo de planeta no espaço.

Herpes em astronautas

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Astronautas têm risco maior de desenvolver herpes no espaço. Segundo estudo da NASA, o estresse do dia a dia de um astronauta age como redutor imunológico e, por isso, com as defesas do organismo reduzidas, os astronautas acabam ficando mais debilitados abrindo o caminho para que o vírus da herpes, quando já presente em seus organismos, se manifeste.

Ainda que não sejam muitos os casos em que astronautas desenvolverem herpes durante missões espaciais, o estudo mostra que a incidência disso é maior do que se eles estivessem na Terra. Os sintomas atingem um percentual de 7% — a cada 80 astronautas, seis ou sete contraem a doença. Contudo, quanto maior o tempo no espaço, mais chances o astronauta tem de apresentar os sintomas.