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O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (13/11/2018)

Por| 13 de Novembro de 2018 às 14h18

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NASA
NASA

E aí, o que está rolando na ciência e na astronomia, hein? Pois se você não está por dentro dos acontecimentos mais recentes, fique tranquilo: toda terça-feira, aqui no Canaltech, a gente publica essa síntese com as principais notícias científicas que rolaram na última semana! Então vamos lá:

Novos dinossauros descobertos

Fósseis da espécie Lavocatisaurus, um tipo de quadrúpede herbívoro, foram descobertos na Patagônia. Eles viveram há mais de 110 milhões de anos e, até então, essa espécie era completamente desconhecida pela humanidade.

Os cientistas estimam que um dos fósseis seria de um animal adulto que chegou a ter de 10 a 12 metros de comprimento, e esses dinossauros comiam folhas e grama. A maioria dos ossos crianianos foi encontrada, incluindo focinho, mandíbulas e dentes, permitindo uma reconstrução quase completa.

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Teoria sobre a origem da água na Terra

De acordo com um novo estudo, cientistas acreditam que a água da Terra pode ter se originado tanto via material asteroidal, quanto do gás remanescente da formação do Sol. Com esse novo insight, cientistas podem teorizar o potencial de sustentar vida de outros planetas, além de entender melhor a formação do planeta Terra.

Até então, a teoria mais aceita quanto à origem da nossa água é de que ela é proveniente de asteroides que, nos anos de formação da Terra, se chocaram contra o nosso planeta intensamente. Mas, agora, surge a ideia de que a água também pode ser proveniente da própria nebulosa solar do sistema, indicando que é possível que exoplanetas abriguem água mesmo sem terem sido "metralhados" por asteroides.

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Camada de ozônio da Terra em recuperação

Um levantamento conduzido pela ONU mostra que a camada de ozônio que protege a Terra contra os raios ultravioleta está em processo inicial de reparação. De acordo com a organização, as políticas adotadas por mais de 100 países de abolir o uso de produtos químicos que prejudicam a camada de ozônio está surtindo efeito positivo.

Nos anos 1980, um enorme buraco foi descoberto na camada de ozônio, especificamente no polo Sul do planeta — e o vilão foi o CFC, encontrado, até então, em desodorantes e fixadores de cabelo em spray, motores de geladeiras e ar condicionados. Mas em 1987 surgiu o Protocolo de Montreal, estabelecendo que o CFC deveria ser substituído por outros químicos menos danosos. No Brasil, seu uso é proibido desde 1999.

Buscando vida em Encélado

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Enquanto a NASA tem em seus planos para 2020 a missão Europa Clipper, para procurar por sinais de vida em Europa (lua de Júpiter), a agência espacial está se unindo ao bilionário Yuri Milner para viabilizar também a busca por vida em Encélado (lua de Saturno onde, assim como em Europa, há um oceano líquido subterrâneo).

A nova missão, contudo, ainda está em fase de estudo e nada foi dito, por enquanto, sobre estimativas de lançamento.

Nova tentativa da missão ExoMars

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Em 2016, a agência espacial europeia (ESA) junto com a agência espacial russa (Roscosmos) enviou para Marte uma sonda ExoMars, cuja missão seria procurar por indícios longínquos de vida no Planeta Vermelho. Mas a nave acabou sofrendo um acidente e, agora, as agências se preparam para fazer uma nova tentativa.

A nova sonda ExoMars deve ser lançada em 2020, pousando na superfície marciana em uma região que é rica em argila e outros minerais resultantes de interações prolongadas com água em um passado distante. Então, esta área é uma ótima candidata para exibir indícios de que, um dia, houve vida em Marte (caso tenha existido de fato).

Asteroide em formato de diamante

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Graças à nave OSIRIS-REx, da NASA, fomos agraciados com a imagem de um asteroide para lá de especial: localizado a 80 milhões de quilômetros, o Bennu tem o belo formato de um diamante. A nave, para tirar a foto, ficou a somente 122 km de distância de sua superfície.

O Bennu tem sido comparado ao Ryugu, que vem sendo estudado pela missão Hayabusa 2, da agência espacial japonesa. A nave OSIRIS-REx deve chegar oficialmente à superfície de Bennu no dia 3 de dezembro e, em 2020, serão extraídos materiais de sua superfície, que serão trazidos à Terra para estudos aprimorados.

Dois buracos negros colidindo

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Pela primeira vez, conseguimos registrar em imagens o momento em que dois buracos negros supermassivos estão se colidindo, resultado da fusão de duas galáxias (cada uma com um buraco negro em seu centro).

Os cientistas conseguiram fazer essa observação porque, quando buracos negros devoram matéria, eles podem gerar raios-X de alta energia, que são visíveis mesmo através de densas nuvens de gás e poeira. Então, usando dados do Hubble e do observatório Keck, a equipe conseguiu encontrar galáxias com essas condições. Foram analisadas 96 galáxias com o Keck e outras 385 pelo Hubble, por sinal.

Rocket Lab e novos lançamentos comerciais

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E mais uma opção de empresa espacial privada está aí: a Rocket Lab conseguiu, ainda que com meses de atraso, lançar com sucesso seu foguete Electron à órbita, carregando consigo seis pequenos satélites.

Este é o terceiro voo orbital da startup, que planeja acelerar o ritmo de novos lançamentos daqui para frente, com outro voo já marcado para dezembro — quando a empresa levará ao espaço nanosatélites da NASA.

Smartphones e PCs envelhecem a visão

Desde o tempo dos nossos avós a gente ouve que "assistir TV demais estraga a vista", e parece que eles estavam certos: de acordo com um estudo oftalmológico, o uso excessivo de aparelhos eletrônicos, como smartphones e computadores, associado a dietas inadequadas e falta de proteção contra o Sol, acelera o envelhecimento da nossa visão.

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Ainda segundo o estudo, essas complicações podem aparecer com mais frequência a partir dos 40 anos de idade. Com o passar dos anos, a musculatura da visão perde sua tonicidade, e a contração do cristalino começa, então, a ser prejudicada. E o uso constante de aparelhos eletrônicos, então, acaba acelerando esse processo. O estudo prevê que, até 2050, cinco bilhões de pessoas terão algum tipo de problema de visão — algo equivalente à metade da população mundial.