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O céu não é o limite! | Impacto na Lua, salada de outro mundo, asteroides e mais

Por| Editado por Patricia Gnipper | 18 de Março de 2023 às 20h00

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Mike Petrucci/University of Adelaide/urikyo33/Pixabay
Mike Petrucci/University of Adelaide/urikyo33/Pixabay

Durante a semana, muito foi dito sobre asteroides: um deles passou perto de nosso planeta, outro foi descrito como "tem pequeníssimas chances de colidir com a Terra em 2046" e um terceiro caiu na Lua.

Mas nem só de pedregulhos espaciais vivem as notícias sobre o espaço sideral. Também tivemos imagens incríveis, atividades incomuns no Sol e até mesmo uma "salada de outro mundo". Confira abaixo os principais assuntos astronômicos da semana!

O impacto na Lua

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Um astrônomo teve a sorte de filmar a Lua no exato momento em que um objeto caiu por lá, causando um impacto grande o suficiente para criar um flash brilhante por mais de um segundo.

Como nosso satélite natural não possui atmosfera, os meteoros não deixam rastros, nem explodem em bolas de fogo, como acontece em nosso planeta. Quando as rochas espaciais são grandes, é possível ver o impacto com instrumentos adequados para observar a Lua.

A salada de outro mundo

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Como os astronautas vão se alimentar quando estiverem em missões longas, longe dos alimentos essenciais que só estão disponíveis na Terra? Cientistas estão sempre buscando soluções, e a mais recente é uma salada com diferentes tipos vegetais que, teoricamente, podem cultivados e consumidos frescos no espaço.

O menu conta com amendoim, couve, batata-doce, soja, cevada, entre outros itens com nutrientes adequados para uma dieta balanceada. Claro, a parte mais difícil ainda está por vir: testar o cultivo desses alimentos no espaço.

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O asteroide que passou pertinho da Terra

Ok, não foi tão "pertinho", mas a aproximação do asteroide 2023 EY foi maior do que boa parte dos asteroides que visitam os arredores do nosso planeta. Na sexta-feira (17), ele ficou mais perto da Terra do que a Lua: cerca de 239 mil quilômetros, ou 62% da distância média entre a Terra e seu satélite natural.

Segundo os pesquisadores, ele tem entre 13 e 29 metros de diâmetro, o que não é muito ameaçador. De qualquer forma, não houve nenhuma chance de colidir com nosso planeta.

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O exoplaneta que está encolhendo

Na órbita da estrela HD-207496, localizada a 138 anos-luz da Terra (praticamente uma vizinha), existe um planeta gasoso que parece estar encolhendo e se transformando em um mundo oceânico. Como o sistema tem apenas 520 milhões de anos (o Sistema Solar tem mais de 4 bilhões de anos) e a estrela é parecida com o Sol, essa pode ser uma pista importante sobre a evolução dos planetas cobertos de água, como o nosso.

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O planeta tem raio 2,25 vezes o da Terra massa é de 6,1 vezes a da Terra, indicando que sua densidade é de cerca de 3,27 g/cm³ (grama por centímetro cúbico), contra 5,51 g/cm³ da Terra. Em outras palavras, ele deve ter um grande envelope de água, gás, ou uma mistura de ambos.

O pôr do Sol em Marte

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O Ingenuity costuma tirar apenas fotos do solo marciano, mas, às vezes, um pedaço do céu acaba entrando "na mira" de sua câmera. Dessa vez, durante seu 45º voo, o pequeno helicóptero capturou um belo pôr do Sol, incluindo efeitos de "raios solares".

A queda descontrolada de um foguete na Terra

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Após o lançamento de três satélites por meio de um foguete Long March 2D, o segundo estágio do veículo fez uma reentrada descontrolada na Terra. O objeto queimou sobre a região do estado do Texas, nos Estados Unidos, sem causar danos.

Os satélites foram lançados pelo foguete em junho do ano passado e os chineses conseguiram realizar o pouso do primeiro estágio em uma zona calculada. No entanto, o segundo estágio, que deveria se tornar lixo espacial até reentrar de modo mais controlado, acabou caindo na atmosfera muito antes do previsto.

As chances do asteroide 2023 DW colidir com a Terra

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Para alívio dos que se preocupavam com a possibilidade do asteroide 2023 DW cair na Terra (e tristeza da torcida "vem, meteoro"), as chances de uma colisão caíram ainda mais.

O objeto tinha probabilidade de 1 em 847 de colidir com a Terra em 14 de fevereiro de 2046, mas as novas estimativas apontam para 1 chance em 1.584. É, será preciso muito, mas muito azar para um impacto acontecer.

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O plasma escuro do Sol

Na animação acima, observamos um "plasma escuro" saindo de uma ejeção de massa coronal. Ele não é escuro de verdade, este é apenas um nome que os astrônomos deram para ocasiões em que o plasma é mais frio, denso e menos brilhante que a luz do próprio Sol ao fundo.

Essa ejeção de massa coronal ocorreu no dia 11 de março e causou auroras incríveis no dia 15, tanto no hemisfério Norte quanto Sul. Mas o Sol não parou suas "estranhezas" por aí: nos dias seguintes, ele também emitiu uma ejeção de massa coronal considerada "extremamente rara", por atingir a velocidade maior que 3.000 km/s.

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O último suspiro de uma estrela

O telescópio James Webb conseguiu uma imagem da estrela WR 124 em detalhes inéditos. Ela está em um estágio conhecido como Wolf-Rayet, que apenas estrelas muito massivas passam durante suas vidas, e deve explodir em supernova em algum momento (mas não tão cedo a ponto de podermos testemunhar o evento).

A estrela tem 30 vezes a massa do Sol e já expeliu 10 massas solares de material, transformado na incrível nebulosa que vemos ao redor. Essa poeira é brilhante no infravermelho, por isso o Webb conseguiu fazer esse registro incrível.