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O céu não é o limite | Fotos da Lua, fusão de buracos negros, asteroide e mais

Por| Editado por Patricia Gnipper | 26 de Novembro de 2022 às 20h00

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NASA/Dana Berry/NAOJ/Mayall/R. Gendler/R. Croman
NASA/Dana Berry/NAOJ/Mayall/R. Gendler/R. Croman

Enquanto a cápsula Orion, da missão Artemis I, fotografa a Lua e se prepara para entrar na órbita lunar, os astrônomos descobriram uma superterra com 10 vezes a massa da nossa própria Terra. Ali, os anos duram apenas cerca de 14 horas. Além disso, os cientistas detectaram dióxido de enxofre em um exoplaneta pela primeira vez.

Confira essas e outras notícias em nosso resumo semanal.

Artemis I chega à Lua e tira fotos

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A cápsula não tripulada Orion, da missão Artemis I, fez seu primeiro sobrevoo na Lua na segunda-feira (21), chegando a cerca de 130 km da superfície, e entrou na órbita lunar na noite da sexta-feira.

No trajeto, a espaçonave fez várias imagens do nosso satélite natural durante a aproximação e gravou alguns vídeos. Ao realizar o sobrevoo, as fotos e o desempenho da Orion deixaram os controladores da missão impressionados com a performance da missão. A órbita ao redor da Lua deve durar cerca de uma semana.

Nova explicação sobre ondas gravitacionais de buracos negros em fusão

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A colisão de dois buracos negros descoberta em 2019 por um detector de ondas gravitacionais acaba de ganhar uma nova explicação. Os dados analisados na época confundiram os astrônomos, pois revelavam algo nunca visto antes, como massas improváveis para um buraco negro estelar. Desde então, algumas pesquisas sugeriram o que poderia ter acontecido nessa fusão.

O novo estudo, no entanto, propõe outras hipóteses e descarta a ideia inicial de que os buracos negros eram um sistema binário. Em vez disso, os autores afirmam que os dados são consistentes com uma órbita elíptica e os buracos negros se encontrando "por acaso". Isso explicaria como um deles devorou outros objetos pelo caminho antes de colidir com outro.

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Os "restos" das galáxias consumidas por Andrômeda

Pesquisadores identificaram um grupo de aglomerados globulares de baixa metalicidade no halo interno da galáxia de Andrômeda. Isso significa que esses objetos são muito antigos, de uma época em que o universo ainda não estava produzindo muitos elementos mais pesados que hidrogênio e hélio. Apesar disso, a região onde estão é mais rica em metais.

Além disso, os 20 aglomerados parecem ter um alinhamento diferente da rotação da galáxia. Isso significa que provavelmente esses aglomerados não nasceram naquela região, mas foram "devorados" há vários bilhões de anos. O mais provável é que, antes, eles fossem parte de galáxias pequenas, consumidas durante a evolução de Andrômeda.

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Asteroide é descoberto antes de cair no Canadá

Um meteoro que caiu no Canadá, riscando o céu escuro da madrugada do dia 19, foi detectado antes da queda e o horário do impacto foi previsto com precisão por dois astrônomos. A rocha tinha 1 m de diâmetro e foi registrada pelas câmeras às 5h25.

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Apesar de pequeno, o meteoro assustou alguns moradores da região com som de explosão. No entanto, não houve risco algum de ferimentos e quase 60 pessoas relataram que observaram a passagem da bola de fogo.

Primeira detecção de dióxido de enxofre feita em um exoplaneta

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O telescópio James Webb coletou dados espectrais do exoplaneta WASP-39 b, um "Saturno quente" localizado a 700 anos-luz de distância da Terra. Com esses dados, os cientistas encontraram contém água, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, sódio e potássio na composição da atmosfera.

Em particular, a presença de dióxido de enxofre chama a atenção por ser a primeira feita em outros planeta fora do Sistema Solar. Ele é produzido por fotoquímica, um processo que desencadeia reações químicas por meio luz altamente energética de sua estrela.

Superterra com 10x a massa da nossa Terra

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Às vezes, os exoplanetas da categoria "superterra" não são nada parecidos com o nosso. Este é o caso do TOI-1075 b, um mundo rochoso com superfície coberta por magma derretido, 10 vezes a massa da Terra e anos que duram apenas meio dia terrestre. Trata-se de uma das superterras mais massivas já descobertas.

Os dados do telescópio TESS também mostraram que a temperatura superficial fo planeta é de aproximadamente incríveis 1.050 ºC, devido à proximidade de sua estrela.

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