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NASA espera encontrar indícios de vida alienígena até 2025

Por| 09 de Abril de 2015 às 14h07

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NASA espera encontrar indícios de vida alienígena até 2025
NASA espera encontrar indícios de vida alienígena até 2025

"Teremos grandes indícios de vida além da Terra em uma década e acho que teremos evidência definitiva dentro de 20 ou 30 anos". Essas foram as palavras de Ellen Stofan, cientista-chefe da Nasa que participou de um painel sobre o assunto na Agência Espacial Norte-Americana, nesta terça-feira (7).

Ellen acredita que as informações e a tecnologia atualmente disponíveis oferecem estrutura suficiente para comprovar o que muitos estão procurando há muito tempo. "Nós sabemos para onde olhar e sabemos como olhar. Temos a tecnologia e estamos em vias de implementá-la. Assim, acho que estamos definitivamente no caminho certo (para encontrar vida alienígena)".

John Grunsfeld, ex-astronauta e um dos atuais administradores associados na Science Mission Directorate da NASA, também concorda com Ellen. "Acho que estamos a uma geração de distância (de vida alienígena) em nosso sistema solar, seja numa lua gelada ou em Marte, e uma geração de distância de um planeta em torno de uma estrela próxima", calculou.

Para mostrar os "candidatos" a conter vida alienígena, a NASA listou "mundos oceânicos", ou seja, luas, planetas anãos e outros lugares onde é possível existir oceanos em diferentes formas. Confira, com o infográfico completo logo abaixo das descrições:

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  • Ceres: cientistas estimam que Ceres consiste de 25% de água congelada, dos quais parte pode estar em estado líquido. Ceres pode ter uma camada líquida ou um oceano abaixo da superfície. Informações sobre a missão Dawn pode dar uma dica sobre isso.
  • Europa: Há uma forte suspeita de que há um oceano salgado abaixo da superfície de crostas geladas em Europa, uma lua de Júpiter. O aquecimento proveniente de seu planeta próximo pode manter seu oceano em estado líquido e até mesmo gerar "bolsões" de gelo derretido e lagos ao longo das conchas externas de sua dimensão.
  • Ganymede: esta lua de Júpiter é a maior lua de nosso Sistema Solar e a única que tem seu próprio campo magnético. Ganymede pode ter várias camadas de gelo e água, intercaladas como se fossem um sanduíche, entre a superfície e seu núcleo.
  • Calisto: esta lua de Júpiter tem uma superfície que fica sobre uma camada de gelo, de aproximadamente 200 quilômetros de espessura. Um oceano, que teria pelo menos 10 quilômetros de profundidade, estaria debaixo desse gelo todo.
  • Encélado: cientistas acreditam que um reservatório regional de água de aproximadamente 10 quilômetros de profundidade fica abaixo de uma concha de gelo, entre 30 e 40 quilômetros de espessura, no pólo sul deste satélite natural de Saturno. Acredita-se que esse oceano subterrâneo seja alimentado por jatos de calor vindos de fissuras profundas, conhecidos também como "listras de tigre", devido, obviamente, à aparência.
  • Titã: muitos acreditam existir nesta lua de Saturno um oceano subterrâneo tão salgado quanto o Mar Morto da Terra. Esse oceano estaria a 50 quilômetros abaixo da superfície e tanto é possível que ele tenha camadas geladas quanto possa ser espesso o suficiente para chegar até o interior rochoso da lua.
  • Mimas: pesquisadores sugerem que Mimas, também uma lua de Saturno, tenha um oceano subterrâneo em seu núcleo com a forma de uma bola de futebol americano. Caso tenha água em estado líquido, ela pode estar a aproximadamente 31 quilômetros abaixo da superfície.
  • Triton: os gêiseres desta lua de Netuno expelem gás nitrogênio em sua superfície vulcânica e gelada. Há possibilidade de oceano subterrâneo também.
  • Plutão: o planeta anão pode ter anéis, gêiseres e até um oceano subterrâneo. A missão New Horizons pode trazer mais dados a respeito.

Via iO9.