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NASA descobre sete planetas como a Terra na constelação de Aquário

Por| 22 de Fevereiro de 2017 às 18h49

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Divulgação
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A NASA anunciou esta quarta-feira, 22, que um grupo de sete planetas, todos de tamanho semelhante à Terra e possivelmente capazes de conter água e prover condições de vida, foram avistados em torno de uma pequena estrela na constelação de Aquário.

Os planetas ficam em torno de uma estrela chamada Trappist-1, a 39 anos luz de distância. Um pouco maior do que Júpiter, a estrela brilha com uma luz fraca, cerca de 2 mil vezes menos luminosa que a do Sol.

"A estrela é tão pequena e fria que os sete planetas possuem clima temperado, o que significa que eles podem ter água e talvez vida na sua superfície", afirmou Michael Gillon, astrofísico na universidade de Liège, na Bélgica.

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Segundo os pesquisadores, a descoberta levanta novas esperanças para uma busca por vida alienígena em outras galáxias, algo que pode começar antes do que muitos esperaram, já que uma nova geração de satélites e telescópios deverão chegar na próxima década, dando perspectivas inéditas para a pesquisa espacial.

Os planetas possuem dimensões semelhantes à da Terra, com tamanhos variando entre 25% menor a 10% maior que o nosso planeta. Segundo constatado pelos pesquisadores, eles possuem órbitas compactas em relação ao Sistema Solar. Por exemplo, Mercúrio, que é o planeta mais próximo do Sol, está seis vezes mais longe do astro-rei do que o planeta mais longe de Trappist-1.


Artista da NASA desenhou um possível cenário de como seria a visão de Trappist-1 e planetas vizinhos de um dos novos planetas (Foto: NASA/divulgação)

Em um cenário hipotético em que um humano pudesse visitar algum desses planetas, isso significaria visões únicas. Do quinto planeta no sistema descoberto, a visão de Trappist-1 seria dez vezes maior do que o tamanho do Sol visto a olho nu da Terra. Além disso, um giro em torno da estrela demoraria menos, de 1 dia e meio a até 20 dias no planeta mais distante do centro.

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Os pesquisadores esperam detectar a presença de vida (ou não) nos planetas deste sistema dentro de uma década. O objetivo no momento é saber se estes planetas possuem atmosferas, o que será decisivo para determinar a possibilidade de vida nestes ambientes.

A NASA espera fazer leituras mais detalhadas e complexas desta descoberta a partir do próximo ano, quando o novo satélite/telescópio espacial James Webb será enviado ao espaço para substituir o telescópio. Mesmo assim, não dá pra saber tudo apenas olhando de longe, segundo Gillon. "Nós nunca teremos 100% de certeza enquanto não irmos lá", afirmou o astrofísico.

Fonte: National Geographic