Publicidade

Cientistas criam robô capaz de interagir com o ambiente como um ser humano

Por| 30 de Novembro de 2015 às 14h15

Link copiado!

Reprodução/YouTube
Reprodução/YouTube

Cientistas do Instituto Italiano de Tecnologia e da Universidade de Pisa, também da Itália, desenvolveram um robô capaz de reconhecer o ambiente em que se encontra e, a partir disso, realizar tarefas tipicamente humanas. No vídeo demonstrativo, o robô aparece manipulando um pedaço de madeira e pilotando um pequeno veículo, dando indícios de suas capacidades.

A máquina é chamada de Walk-Man e foi criada à semelhança de um ser humano, algo essencial para que os robôs possam nos ser úteis algum dia na opinião do cientista que lidera a equipe de pesquisa, Nikos Tsagarakis.

“Há um fator com o qual todos concordam: nosso mundo, nosso ambiente, foi basicamente desenvolvido para o nosso corpo. Então, nós temos ferramentas desenvolvidas para serem agarradas por humanoides, por mãos humanas”, comenta Tsagarakis em entrevista à agência Reuters.

“Você também tem áreas e caminhos de acesso que são, de fato, apropriados para as formas de nosso corpo. Isso significa que, se você constrói um robô bastante similar à forma humana, é preciso adaptar menos o ambiente a fim de tornar este robô operacional dentro de um determinado espaço”, complementa.

Continua após a publicidade

Humanoide de aço

O Walk-Man possui 1,85 metro de altura e pesa 118 kg, enquanto apresenta ainda 2 metros de envergadura (a distância entre uma mão e outra com os braços abertos). A máquina é equipada com um sistema de visão estéreo e um escâner laser 3D rotativo, tudo isso presente em sua cabeça a fim de facilitar o reconhecimento do ambiente no qual ele se encontra.

A equipe de pesquisas de Tsagarakis trabalha a fim de desenvolver algoritmos que permitam ao Walk-Man manipular objetos de forma mais rápida e precisa. Eles consideram ainda a possibilidade de implementar na máquina um sistema de percepção e cognição a fim de torná-la autônoma — contudo, a ideia é que sempre um ser humano possa intervir remotamente para controlar o robô.

Continua após a publicidade

Fonte: Reuters