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Cientistas criam microchip para monitoramento cerebral que se dissolve sozinho

Por| 20 de Janeiro de 2016 às 08h55

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J. Rogers/University of Illinois
J. Rogers/University of Illinois

Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, criaram um microchip que pode ser implantado em um cérebro humano a fim de monitorar a atividade cerebral. Impossível pensar nisso sem imaginar várias teorias da conspiração, porém os engenheiros da instituição desenvolveram o dispositivo para ele ser usado em pessoas com traumas cerebrais ou então cujos cérebros foram operados recentemente.

Feito de silício biodegradável, ele vai sendo diluído ao longo do tempo e, finalmente, some. Antes disso, porém, ele é capaz de enviar dados relacionados à atividade cerebral, como inchaço, temperatura e pressão intracraniana, informações altamente úteis em alguns quadros clínicos. Ele é menor do que um grão de arroz e teve o seu desempenho comprovado após testes em ratos de laboratório, sendo equiparado às tecnologias mais modernas de monitoramento cerebral empregados atualmente, porém muito mais prático e portátil.

Os desenvolvedores da novidade esperam que médicos possam contar com uma ferramenta menos invasiva para acompanhar a evolução de seus pacientes. Afinal, o microchip pode ser instalado após a finalização de uma cirurgia, por exemplo, evitando outro tipo de intervenção posterior para o mesmo fim, o que pode colocar em risco a saúde do paciente.

A equipe de pesquisa, que publicou o resultado de seu estudo na revista científica Nature, informa ainda que o mesmo microchip pode ser adaptado no futuro para realizar tarefas semelhantes em tecidos mais profundos do cérebro ou mesmo em outros órgãos do corpo humano.

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Fonte: Nature