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Pela primeira vez no mundo, computador engana pessoas e passa no teste de Turing

Por| 16 de Junho de 2014 às 10h34

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Pela primeira vez no mundo, computador engana pessoas e passa no teste de Turing
Pela primeira vez no mundo, computador engana pessoas e passa no teste de Turing

Um computador que pudesse enganar uma pessoa só poderia ser visto em um passado recente em filmes de ficção-científica. No entanto, Eugene Goostman mostrou que isso não é algo tão distante. Esse pré-adolescente de 13 anos é, na verdade, um computador que conseguiu enganar 33% dos júris que fizeram parte de uma pesquisa.

O teste provou que as máquinas que podem pensar de maneira semelhante ao ser humano já existem e que, com o tempo, receberão um aperfeiçoamento que as tornarão ainda mais complexas e reais. As informações são do Pplware.

Eugene conseguiu enganar, em um chat que durou por volta de 5 minutos, um terço dos jurados que o avaliaram, passando, assim, no famoso teste de Turing. Criado pelo famoso matemático e cientista da computação britânico Alan Turing, o teste consiste em avaliar a capacidade de uma máquina em pensar como um ser humano. O evento foi realizado na Universidade de Reading, no Reino Unido, no primeiro sábado do mês de junho.

O computador Eugene disse ser ucraniano, filho de um ginecologista e que gostava de hambúrgueres. Em 2012, ele conseguiu enganar 29% dos 25 jurados que o avaliavam. Como para passar no teste de Turing o computador precisa de uma porcentagem de 30%, na época Eugene não conseguiu a "certificação".

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O script de interpretação utilizado no computador foi criado pelos programadores russos Sergey Ulasen, Eugene Demchenko e Vaselov, que estão trabalhando há tempos no aperfeiçoamento da inteligência artificial das máquinas para trazer personalidade a elas.

Apesar de lograr êxito no teste de Turing, Kevin Warwick disse que uma inteligência tão complexa e eficiência oriundas de máquinas podem ter a capacidade de afetar de modo negativo a sociedade. Ele acredita que mecanismos como os de Eugene podem ser utilizados por criminosos para cometer cibercrimes e enganar pessoas comuns.