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Porsche aposta: carros elétricos darão mais lucro que os a combustão

Por| Editado por Jones Oliveira | 27 de Julho de 2022 às 08h30

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Paulo Amaral/Canaltech
Paulo Amaral/Canaltech

A Porsche está realmente disposta a apostar alto no segmento de carros elétricos, e mostrou isso ao lançar no mercado o Taycan, campeão em vendas no Brasil no 1º semestre de 2021. A confiança no futuro deste mercado é enorme, a ponto de levar Lutz Meschke, diretor-financeiro da marca, a fazer uma projeção ousada durante evento sobre o mercado de capitais.

Segundo o executivo da montadora alemã, as margens de lucro dos carros elétricos atingirão a paridade com as de veículos a combustão dentro dos próximos dois anos, tornando-se superiores um pouco mais à frente. A ideia é que 8 em cada 10 carros da marca vendidos até o final da década sejam eletrificados e que 50% do mercado de carros de luxo façam parte desta linha até 2030.

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Oliver Blume, CEO da Porsche, concordou: “Nossa meta é expandir seletivamente segmentos de margens mais altas e aproveitar as oportunidades de preços de veículos elétricos”, avisou o principal executivo da marca de superesportivos, ciente de que o Taycan vendeu mais do que o icônico 911 (a combustão) em 2021, e que isso mostra uma tendência de mercado.

IPO à vista

A convergência da Porsche para um segmento focado em carros elétricos também tem como pano de fundo a ideia da fabricante alemã de abrir capital, realizando sua IPO (oferta inicial de ações) em um futuro próximo, mas ainda sem data definida.

Entre os demais planos da marca estão o lançamento de uma versão elétrica do Macan, que seria o segundo SUV com esse propulsor colocado no mercado, e de um novo SUV de luxo, também 100% elétrico, para se posicionar acima do Cayenne E-Hybrid.

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A Porsche, no momento, leva vantagem sobre seus principais concorrentes, Ferrari e Aston Martin, quando o assunto é eletrificação de seus carros. Segundo Oliver Blume, a marca alemã vendeu 27 vezes mais carros do que a do Cavalo Rampante em 2021, e a ideia é fechar 2022 com uma margem ainda mais expressiva em cima da rival italiana.