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Governo dos EUA quer que metade dos carros sejam elétricos até 2030

Por| Editado por Jones Oliveira | 05 de Agosto de 2021 às 11h17

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Divulgação/Chevrolet
Divulgação/Chevrolet

O governo de Joe Biden parece ter finalmente acordado para a eletrificação da frota de automóveis dos Estados Unidos e iniciou negociações com as montadoras para avanços nesse segmento. A ideia da Casa Branca é que até o ano de 2030, 40% dos carros em comercializados no país sejam elétricos, uma meta considerada ousada por especialistas e que demandará muito investimento das partes.

Segundo matéria do Automotive News, o pacote bipartidário de infraestrutura que foi aprovado pelo congresso estadunidense teria uma fatia dos US$ 550 bilhões para ser investido em redes de carregamento para carros elétricos, mais precisamente US$ 7,5 bilhões, segundo uma fonte da publicação. Para efeito de comparação, a União Europeia estima gastar €120 milhões (US$ 142,05 milhões) em estações de recarga dentro do bloco.

As montadoras estadunidenses até topam avançar nessa meta, como a General Motors e a Ford, que já estão bem encaminhadas na Europa quando o assunto é eletrificação. Ambas devem cumprir as exigências da Comissão Europeia e eliminar totalmente os carros a combustão até 2035. Mas, claro, ambas precisam de mais garantias do governo dos Estados Unidos para planejar toda uma nova linha de produtos, mesmo que isso já esteja em andamento em algum nível.

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Por meio de sua porta-voz, Melissa Miller, a Ford informou que está na liderança da eletrificação no país e no mundo, tendo garantido que mais de 40% de seus produtos serão eletrificados até 2030. Já o CEO da montadora, Jim Farley, afirmou que a resposta dos clientes com relação aos seus carros elétricos tem sido muito positiva e que vai seguir com esses investimentos.

Especialistas dizem que se os Estados Unidos quiserem fazer uma completa eletrificação como a Europa, precisarão gastar bem mais. A estimativa é de que os gastos precisem ser na casa dos US$ 87 bilhões. Montadoras que também têm forte presença nos EUA, como Toyota, Volkswagen, Honda e Stellantis (Fiat, Jeep, Peugeot), ainda não se manifestaram sobre o tema.

Fonte: Automotive News