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Carregadores para carros elétricos tomam lugar de orelhões na Irlanda

Por| Editado por Jones Oliveira | 14 de Novembro de 2022 às 15h00

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Divulgação/EasyGo
Divulgação/EasyGo

A necessidade de investimentos em infraestrutura para carros elétricos não é exclusividade do Brasil. Prova disso é que na Irlanda uma parceria firmada entre a Eir, empresa de telecomunicações do país, e a EasyGo, rede privada de carregamento para este tipo de veículos, deu início a uma jornada bastante curiosa.

O acordo firmado entre elas, com a anuência das autoridades, decretou que as cabines telefônicas, praticamente abandonadas desde a popularização dos telefones celulares, sejam substituídas por carregadores para carros elétricos. O investimento de milhões de euros por parte da EasyGo prevê a instalação de 200 carregadores rápidos DC de 50 kW em diversas cidades e vilarejos do país.

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Segundo Oliver Loomes, CEO da Eir, a nova infraestrutura “beneficiará a comunidade da mesma forma que o serviço de telefonia pública já fez”. Em comunicado oficial, Chris Kelly, fundador e diretor-técnico da EasyGo, concordou com a avaliação do parceiro e projetou o rápido crescimento da rede na Irlanda.

“Nossa equipe já está rolando ativamente a próxima fase desse investimento para instalar 70 novos carregadores rápidos de Tritium. Continuaremos a nos envolver com as autoridades locais e esperamos identificar mais 130 locais em todo o país”.

Venda de elétricos cresceu na Irlanda

O investimento em infraestrutura para carros elétricos na Irlanda não é à toa. Segundo dados da Sociedade Irlandesa da Indústria de Motores, um em cada sete carros vendidos no País em 2022 tem propulsor elétrico. Por isso, a ideia de investir pesado em novos carregadores tem como pano de fundo incentivar ainda mais os motoristas a optarem por carros amigos do meio-ambiente.

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O programa teve início em Carlow e, agora, se estenderá por outros locais nos condados de Offaly, Mayo, Cavan, Waterford, Kilkenny, Tipperary e Monaghan. Segundo o comunicado da EasyGo, tudo será feito a custo zero para as autoridades locais.