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Desenvolvedor full-stack pode ganhar até R$ 14 mil/mês

Por| 16 de Novembro de 2018 às 12h02

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Desenvolvedor full-stack pode ganhar até R$ 14 mil/mês
Desenvolvedor full-stack pode ganhar até R$ 14 mil/mês

A demanda pelo profissional capaz de colaborar em todas as áreas de desenvolvimento, seja no back-end ou no front-end, está aumentando, segundo dados da consultoria de recrutamento Robert Half. E o movimento responsável por impulsionar esse aumento é a Transformação Digital, já que empresas de diversos setores e de todos os tamanhos têm investido fortemente na digitalização de seus processos.

Atualmente é muito comum encontrar na indústria do desenvolvimento web profissionais especializadas em ront-end (que tratam da parte da aplicação que o usuário vê estampada na tela) ou no back-end (que lidam com a lógica, interações de banco de dados, autenticação de usuário, configuração do servidor etc). O problema aparece quando essas duas áreas precisam interagir e o responsável pelo back-end não possui conhecimento de front-end e vice-versa.

De acordo com a consultoria, o salário médio inicial desse profissional é de R$ 5 mil, para os iniciantes, mas pode chegar a R$ 14 mil aos desenvolvedores mais experientes, números superiores às remunerações médias oferecidas aos programadores front-end e back-end.

“Para o profissional, a grande vantagem de ser um full-stack reside no fato de poder ampliar o leque de oportunidades, uma vez que é possível se candidatar em vagas de qualquer lado”, explica Pedro Falkenbach, growth manager da Ironhack no Brasil, escola global especializada no aprendizado de tecnologia e programação.

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Para quem ainda tem dúvidas sobre a viabilidade da função, a Ironhack lista abaixo todo o conhecimento necessário para atuar como um full-stack:

Front-End

No front-end, o interessado precisa saber minimamente como construir aplicações dinâmicas e criar a melhor experiência possível ao usuário. Para isso, é necessário conhecimento nas linguagens HTML, CSS e JavaScript, além de saber utilizar frameworks como React.js e Angular 2. “Vale lembrar que quem tem um bom conhecimento em JavaScript é ainda mais valorizado pelo mercado. Em média, eles recebem 8% a mais”, ressalta Falkenbach.


Back-End

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A gama de linguagens no back-end é enorme, por isso, este talvez seja o maior passo de todos. Aprenda MongoDB, Express.js, React e Node.js para criar aplicações orientadas por bancos de dados não relacionais. Essas são as principais tecnologias que as empresas demandam atualmente.

Micro serviços com React

Por fim, o profissional precisa também ter conhecimento na criação de APIs (sigla em inglês para Interfaces de Programação de Aplicações) para projetar arquitetura de micro serviços. Além disso, entenda como construir aplicações usando React.