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Cientista de dados: o profissional do futuro

Por| 31 de Julho de 2013 às 09h45

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Cientista de dados: o profissional do futuro
Cientista de dados: o profissional do futuro

Muito se fala a respeito do Big Data e de como o número de dados gerados graças à Internet das Coisas, operações financeiras, registros médicos, smartphones, mídias sociais e uma série de outras coisas tende a aumentar em um ritmo assustador.

Atualmente, estima-se a marca dos 1,8 zettabytes (1 zettabyte equivale a 1 bilhão de gigabytes) de dados existentes no mundo, mas um estudo realizado pela IDC prevê que o "universo digital" deve atingir a marca de 40 zettabytes – o equivalente a 45 trilhões de gigabytes – em 2020.

Porém, a grande maioria desses dados ainda não está estruturada. Na verdade, estima-se que apenas 1% de todos os dados gerados ao redor do mundo está sendo analisado atualmente. A maioria dos países enfrenta uma escassez de profissionais capazes de lidar com as novidades e desafios trazidos pelo Big Data, e é aí que está a grande oportunidade para novos profissionais conhecidos como "cientistas de dados".

Mas afinal, o que faz um cientista de dados? "Os cientistas de dados trazem uma mistura vital de habilidades técnicas de codificação, PhDs em física e matemática e outros campos mais esotéricos como astrofísica, juntamente com uma curiosidade natural, uma veia criativa e uma percepção para os negócios", explica Olaf Swantee, executivo-chefe da Everything Everywhere Limited (EE), em um de seus artigos postados no LinkedIn.

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É claro que um profissional com tanto conhecimento e habilidades não é algo barato e muito menos fácil de encontrar atualmente no mercado. A empresa de consultoria McKinsey prevê que os Estados Unidos, por exemplo, enfrentem uma escassez de até 190 mil cientistas de dados até 2018.

"Esse déficit de competências é algo que o governo e a comunidade empresarial precisam atuar mais para resolver, se quiserem manter-se competitivas e capazes de produzir os grandes talentos necessários nessa era digital de grandes volumes de dados, dispositivos móveis e cloud", argumenta Swantee em seu texto.