5 dicas para quem deseja trabalhar em uma fintech
Por Fabiana Rolfini | 06 de Abril de 2017 às 13h00
O número de fintechs no Brasil passou de 54, em 2015, para 244 em 2017, segundo o último relatório da Fintechlab, o que prova a consolidação de cada vez mais empresas do tipo no país. Além disso, o Brasil já é o principal mercado para empresas que aliam tecnologia e finanças na América Latina, sejam elas desenvolvidas localmente ou filiais de grandes companhias.
Com investimentos superiores a R$ 1 bilhão, as fintechs agora seguem o caminho do amadurecimento. As diversas oportunidades de atuação, principalmente nos segmentos de pagamentos e gestão financeira, aumentam a cada dia com a maior democratização dos meios de pagamentos, novas tecnologias e comportamento dos usuários, que buscam praticidade e baixo custo nas transações. Ou seja, há ainda muito espaço para construir uma carreira de sucesso no setor.
“O mercado das fintechs exige mais do que um profissional bem qualificado: precisamos de pessoas que tenham versatilidade de habilidades, pois as áreas se interligam”, analisa Bianca Franzini, diretora da área de Gente e Cultura da iZettle, uma das primeiras fintechs suecas a chegar no Brasil, em 2013.
Diante deste cenário, a executiva lista 5 características essenciais para atuar em uma fintech:
Questione sem medo
A primeira característica essencial para atuar em uma fintech é ser curioso, não importa em qual área de atuação. As fintechs costumam ter equipes reduzidas, até porque muitas delas são recentes, e não é raro as pessoas migrarem de uma área para outra. É por isso que questionar, explorar e descobrir informações sobre a empresa é essencial. “Além disso, uma pessoa curiosa costuma ter grande bagagem cultural, o que só agrega para o trabalho”, observa Bianca.
Esteja pronto para mudar (sempre)
Outro aspecto muito valorizado pelas fintechs é a capacidade de adaptação. Como estas empresas crescem em ritmo acelerado em todo o mundo, é muito comum o funcionário passar a ter uma nova posição após o aumento da equipe ou passar a conviver com novas pessoas em um curto período de tempo. Ter boa comunicação, ser colaborativo e estar disposto a ajudar faz a diferença.
Prepare-se para o mundo
Ter um ou mais idiomas no currículo também é um bom diferencial, já que muitas vezes os produtos e tecnologia utilizados são estrangeiros. Inglês é fundamental e entre as outras línguas em alta estão: sueco, espanhol, mandarim e alemão.
Esteja pronto para novas rotinas
Pelo perfil disruptivo, as fintechs costumam ter formatos de trabalho mais flexíveis, como o home office. “Sabemos que as pessoas que atuam no mercado tradicional das finanças estão acostumadas com rotinas rígidas, então é essencial estar aberto a novas opções e pronto para se adaptar ao que a nova empresa propõe”, comenta Bianca.
Esteja aberto a mudar de carreira
Mais do que o curso formal, são as especializações e experiências que mais fazem a diferença na hora de se candidatar para uma vaga nas fintechs.