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Canaltech 9 anos | Como a tecnologia evoluiu neste período?

Por| Editado por Patricia Gnipper | 13 de Julho de 2021 às 09h08

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Canaltech 9 anos | Como a tecnologia evoluiu neste período?
Canaltech 9 anos | Como a tecnologia evoluiu neste período?

O mundo mudou bastante nos últimos nove anos. De 2012 até aqui, a web ganhou novos contornos, algumas iniciativas tecnológicas foram ficando para trás e outras se consolidaram, mas um elemento se tornou constante e está sempre atualizado para relatar cada uma dessas mudanças: o Canaltech.

No dia 11 de julho de 2012, íamos ao ar pela primeira vez para manter você informado sobre tudo o que acontece nesse imenso e adorável universo tecnológico. Agora, para celebrar mais um aniversário do CT, listamos nove destaques do mundo da tecnologia que surgiram ou se estabeleceram nesse período. A lista é variada e você confere tudo nos próximos parágrafos.

Assistentes virtuais

A primeira assistente virtual moderna, como essas presentes em celulares e dispositivos inteligentes, foi a Siri — ela surgiu em 2011, no iPhone 4s. Contudo, foi nos anos seguintes que esse setor se estabeleceu de fato, especialmente com a chegada de duas rivais de peso: a Alexa, em 2013, e a Google Assistente, em 2016.

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O trio é hoje o que há de melhor quando se fala em um auxiliar virtual para realizar buscas na web, obter informações, acionar recursos multimídia ou automatizar sistemas em casas inteligentes. Recursos compatíveis com os três são cada vez mais populares, inclusive no Brasil, e as assistentes virtuais como a principal interface entre pessoas e dispositivos inteligentes.

A era dos mensageiros

O Facebook investiu US$ 16 bilhões no WhatsApp em 2014, e muita gente questionou como a empresa faria dinheiro com um serviço gratuito que não veicula propagandas. Apesar das controvérsias em torno da nova política de privacidade do app, fato é que ele se tornou um recurso obrigatório para a maioria das pessoas no mundo nesse período (no Brasil, ele estaria instalado em 99% dos smartphones).

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Correndo por fora e com propostas mais seguras e muitas inovações, apps como Telegram e Signal, ou mesmo o Facebook Messenger, são exemplos de como vivemos a Era dos Mensageiros. Herdeiros diretos de iniciativas clássicas como mIRC, ICQ e MSN Messenger, eles alcançaram uma onipresença que seus antepassados jamais puderam imaginar e servem para uso pessoal ou profissional, individual ou em grupo, como nenhum outro ramo da comunicação digital jamais serviu na história.

Sistemas de TV inteligentes e espelhamento de tela

Faz tempo que as televisões deixaram de ser apenas o equipamento que você liga quando quer assistir a alguma coisa passando naquele exato momento. Mais do que nunca, as TVs são uma central multimídia, e parte dessa revolução está ligada ao avanço dos sistemas inteligentes e de espelhamento de tela.

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O destaque aqui não fica só por conta do Chromecast, a resposta ágil e mais acessível do Google ao Apple TV que revolucionou o setor e hoje tem concorrentes de peso, como o Amazon Fire Stick TV e Mi TV Stick: iniciativas como Android TV, Tizen (Samsung) e WebOS (LG) deram nova vida aos televisores, transformando-os em algo completamente inovador, dinâmico e conectado.

Consolidação das criptomoedas

O Bitcoin foi lançado em 2009, mas experimentou um crescimento incrível nos últimos anos. Em 2012, quando o Canaltech estreou, um Bitcoin valia cerca de US$ 15 — hoje, uma unidade da moeda digital mais conhecida do mundo custa cerca de US$ 40 mil. Somados, os valores totais de mercado das cinco criptomoedas mais valiosas do mundo hoje beiram o US$ 1 trilhão, de acordo com o Coindesk.

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De lambuja, o setor como um todo popularizou o blockchain, a tecnologia de registro público descentralizado que torna as transações com criptomoedas mais seguras e verificáveis. Esse recurso, segundo a revista Forbes, ainda pode ter aplicações significativas na gestão confiável de dados para setores como investimento, saúde e logística.

USB-C

Esforço conjunto das gigantes AMD, HP, Intel e Microsoft, o padrão USB-C é a grande revolução em termos de conectores dos últimos anos. Além de oferecer uma interface veloz e confiável para transferência de dados e energia, esse formato elimina até um problema simples: acertar a posição correta do plugue na hora de ligar um cabo a um equipamento.

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O USB-C é, hoje, o que há mais próximo de um conector universal, sendo adotado por fabricantes de celular, tablets, computadores (até a Apple se rendeu a ele, mesmo que apenas em alguns iPad e Macbooks), consoles, carregadores, caixas de som e tantos outros produtos eletrônicos.

Realidade aumentada

A história da realidade aumentada (RA) pode ter seus primórdios contados lá no fim dos anos 1950, mas a tecnologia só virou realidade mesmo (com o perdão do trocadilho) nos últimos anos. Com aplicações na indústria e em usos cotidianos cada vez mais comuns, seu ponto de estouro foi 2016, com o lançamento de Pokémon Go.

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O game da Niantic fez jogadores interagirem entre si e com o mundo real em busca das criaturas como nunca havia sido feito antes. Tamanho sucesso transformou Pokémon Go no jogo mobile mais popular da história. No mesmo ano, o Instagram copiou o Snapchat e ao lançar os Stories, elevando a um novo patamar o uso da realidade aumentada para fins de entretenimento rápido — os filtros, que já faziam sucesso na rede do fantasminha, ficaram ainda mais populares.

Redes sociais cada vez mais dinâmicas

Por falar em redes sociais, elas também figuram como um grande destaque dos últimos nove anos. Nesse período, o Orkut foi enterrado de vez, mas o Facebook se consolidou no topo, o Twitter virou a fonte de notícias em tempo real da internet e o Instagram mudou bastante com vídeos curtos, fotos orientadas na vertical e Stories.

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Porém, o mais recente nome a chacoalhar o setor foi o TikTok. De origem chinesa, o aplicativo aposta em vídeos curtos e lives, tem um público bastante diverso, conteúdo para absolutamente todos os gostos e o melhor algoritmo de rede social da atualidade. Seu sucesso obrigou rivais de peso, como Instagram e YouTube, a se mexerem e lançarem suas cópias ­— Reels e Shorts, respectivamente.

A revolução no mercado de apps de namoro

Flertes pela internet são tão antigos quanto a própria comunicação feita pela rede, mas sites e apps dedicados a isso se revolucionaram nos últimos nove anos. O grande destaque aqui é o Tinder, lançado em 2012 e que hoje ganha com sobras de seus principais rivais quando se trata de receita e número de usuários ativos.

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Mas alternativas também é o que não faltam: os últimos anos viram não apenas apps antigos, como Grindr e OkCupid, se renovando, mas também o surgimento de nomes como Bumble, Happn e InnerCircle disputando a atenção e a expectativa de quem quer flertar pela web (especialmente durante a pandemia).

Streaming de áudio e vídeo

Talvez, desta lista, este seja o tópico mais significativo de uma mudança drástica de comportamento em relação à primeira década do século 21. Se antes, para ver um filme, o natural era ir à locadora, aguardar passar na TV ou recorrer à pirataria, hoje, os serviços de streaming tornaram tudo mais simples e instantâneo.

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Depois do sucesso estrondoso da Netflix, que “saiu do nada” para se tornar uma das maiores produtoras de filmes e séries do planeta, gigantes como Disney, Globo, Warner, Paramount e Amazon deram seus pulos e lançaram serviços próprios de vídeo sob demanda. E o mesmo vale para o mundo da música. Nele, iniciativas bem sucedidas como Spotify e Deezer desbancaram a pirataria como fonte primordial de acesso à música para quem está na internet e fizeram gigantes, como Apple, Google e Amazon, pularem no setor.

Bônus: a ascensão dos "superapps"

Ainda não tão comuns no Brasil, os superapps começaram a dar as caras nos anos recentes e já despontam como uma grande tendência para o futuro próximo. Inspirados especialmente no WeChat, plataforma “faz tudo” onipresente na China em que é possível realizar pagamentos, trocar mensagens, agendar consultas médicas, pedir comida e comprar ingressos de shows, entre tantas outras coisas, iniciativas semelhantes começam a ganhar corpo por aqui.

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O Magalu, por exemplo, tem um superapp no qual você encontra produtos de quase todas as lojas do portfólio da empresa, pode guardar e transferir dinheiro e, em breve, vai encontrar também as principais novidades do Canaltech. Nomes como Rappi e 99, que reúnem uma ampla gama de serviços — de pagamento, mobilidade urbana e pedidos de comida — também são exemplos desse setor.

E aí, qual dos destaques tecnológicos dos últimos nove anos é o seu favorito? Sentiu falta de algum? Diga aí embaixo, nos comentários.