Rumor | Lyft está se aprontando para estrear na Nasdaq mês que vem

A Lyft, principal concorrente da Uber nos Estados Unidos, tem planos de estrear suas ações na Nasdaq. Fontes anônimas informaram à Reuters e ao Wall Street Journal que a Lyft pode iniciar a oferta pública de ações (IPO) já na próxima semana. A Reuters também informou que a empresa pretende lançar o roadshow para a IPO durante a semana de 18 de março.

Tanto a Lyft quanto a Uber estão caminhando para suas respectivas IPOs há meses. A Lyft apresentou em dezembro um rascunho de declaração de registro na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos para sua lPO. A Lyft também não declarou o número de ações que espera oferecer nem a faixa de preço em seu arquivamento confidencial com a SEC, limitando-se a afirmar que espera fazer sua oferta pública inicial após a SEC concluir seu processo de revisão. O valor de mercado da Lyft é de mais de US$ 15 bilhões, enquanto a Uber está avaliada em US$ 100 bilhões.

A Lyft escolheu no ano passado o JPMorgan Chase & Co como subscritor principal de sua oferta pública inicial, juntamente com o Credit Suisse Group e o Jefferies Group. Seu projeto de expansão está agressivo tanto nos EUA como no Canadá, além de seguir com seus investimentos em veículos autônomos. A Lyft também aumentou sua participação de mercado nos EUA para 35%. Em janeiro de 2017, a Lyft tinha apenas 22%.

A Lyft levantou US$ 2,9 bilhões em capital primário desde abril de 2017. No total, já são mais de US$ 5,1 bilhões arrecadados dessa forma desde sua criação.

Uber também abrirá capital

De acordo com o Information, acredita-se que quando a Uber abrir seu capital também neste ano, ela terá uma valorização de pouco menos de US$ 90 bilhões. Esse número é parcialmente baseado em projeções prévias não reveladas que a empresa entregou aos credores no ano passado, que revelaram que a estimativa de receita líquida dupla chegaria a US$ 14,2 bilhões até 2019. Ainda segundo as projeções, as perdas da empresa com juros, impostos e itens não monetários cairiam para US$ 500 milhões em 2019, ante US$ 1,7 bilhão em 2018.

Fonte: TechCrunchThe Information