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Receita de anúncios deve levar Alphabet a US$ 1 trilhão em valor de mercado

Por| 13 de Janeiro de 2020 às 10h55

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Tudo sobre Alphabet

A Alphabet, empresa-mãe do Google, YouTube e tantas outras, pode chegar a um valor de mercado de US$ 1 trilhão ainda no primeiro semestre deste ano. O recorde se tornou palpável após uma nova alta nas ações da companhia ao longo da última semana, bem como previsões favoráveis de analistas de mercado, que colocaram a empresa como um dos grandes nomes do setor online para 2020. Tudo por causa das receitas amplas que devem ser geradas pelos anúncios de cunho político.

Neste ano, acontece uma conturbada eleição presidencial nos Estados Unidos, um fator que, há quatro anos, já alavancou consideravelmente as receitas de publicidade das empresas da Alphabet. Com outros pleitos acontecendo ao redor do mundo, inclusive no Brasil, e uma noção cada vez mais solidificada de que a publicidade online com essa finalidade funciona de maneira espetacular, a tendência é que mais e mais candidatos invistam grandes cifras no segmento, aumentando ainda mais as receitas da empresa-mãe do Google.

De acordo com o compilado do site AdAge, uma das maiores empresas de análise de mercado, nenhum analista recomenda que seus clientes mantenham distância da Alphabet. Muito pelo contrário, as 40 maiores consultorias colocam as ações da empresa como grande indicação de compra, enquanto apenas cinco recomendam cautela e observação.

Ainda assim, muitas consultorias financeiras elevaram a meta do preço das ações da Alphabet. A BofA, por exemplo, reiterou sua classificação de compra de ações e elevou sua meta para US$ 1.620 dólares (a partir de US $ 1.450); já a Jefferies elevou sua meta em US $ 100, pulando para US $ 1.650, tornando-a uma das previsões mais otimistas de Wall Street, atrás da visão do Credit Suisse de US $ 1.700. O analista Brent Thill reiterou sua classificação de compra, vendo "a força contínua da pesquisa, auxiliada pela crescente contribuição dos dispositivos móveis, YouTube e expansão internacional".

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Com altas consecutivas motivadas pela visão de diferentes analistas, a Alphabet chegou a um valor de mercado de US$ 980 bilhões na última quinta-feira (09). Um novo resultado positivo no mercado de ações, com valorização de 1% na sexta (10), coloca a empres ainda mais próxima à marca do trilhão de dólares. A linha é ascendente desde junho de 2019, com algumas baixas momentâneas, mas um movimento firme para cima.

Nomes como KeyBanc Capital Markets e Bank of America não pouparam elogios a Alphabet, com a primeira a citando como uma de suas principais indicações para este começo de 2020, enquanto a segunda a considerou como uma das “principais empresas online”. Ambas também aumentaram as previsões relacionadas ao grupo, com indicações de compras ao cliente e uma confiança de que expansões internacionais, maior volume de acesso mobile e a continuidade do crescimento do YouTube servirão para concretizar a posição sazonal que será obtida com a receita de anúncios.

As propagandas políticas, claro, não são a única tendência para este ano — apenas a maior delas. A KeyBanc, por exemplo, cita também uma vitória na batalha pelo tempo dos usuários consumindo entretenimento e o maior retorno por investimento a partir das buscas do Google, bem como um aumento nas receitas de propaganda de maneira geral, mesmo após a iminente e inevitável redução que virá após a temporada de campanhas políticas.

As boas palavras continuam reverberando. No momento de produção desta reportagem, antes da abertura de mais uma semana de pregão na bolsa dos Estados Unidos, as ações da Alphabet já apresentam alta de 0,7%, sendo comercializadas a US$ 1.429. Na Bovespa, também há alta, com as cotas sendo vendidas com valorização de 1%, a R$ 235,48.

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Fonte: AdAge