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Ações da Microsoft caem após resultados, mas analistas recomendam compra

Por| 23 de Julho de 2020 às 16h29

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ComputerWorld
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As ações da Microsoft estão caindo cerca de 4% nesta quinta-feira (23) após anúncio de seus resultados no segundo trimestre do ano, o que cortou cerca de US$ 50 bilhões em seu valor de mercado. Pelo visto, os investidores não ficaram satisfeitos com os ganhos no período.

A companhia, no entanto, reportou um lucro líquido de US$ 44,3 bilhões e um lucro diluído por ação de US$ 5,76. A receita total no ano foi de US$ 143 bilhões, um aumento de 14% em relação ao ano fiscal de 2019. A alta se deve graças aos seus negócios na nuvem - representados pela divisão Azure.

Em documento, a empresa afirma que a Azure ultrapassou os US$ 50 bilhões em receita anual pela primeira vez este ano, com o faturamento da divisão crescendo 47% em relação ao ano anterior. O lucro diluído no último trimestre da Microsoft chegou a US$ 1,46 por ação, com receita de US$ 38 bilhões, um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Os analistas do mercado financeiro esperavam ganhos de US$ 1,37 por ação e receita de US$ 36,5 bilhões.

Ainda assim, investidores globais sinalizam desagrado já que a expectativa de aumento na receita do Azure era de 49% e chegou apenas a 47%. Além disso, a divisão de Produtividade e Processos de Negócios, que incluem o pacote de software em nuvem do Office 365 e o aplicativo Teams da Microsoft, também decepcionou. A receita do segmento chegou a US$ 11,75 bilhões que, apesar de representar um aumento de 6% no ano a ano, ficou abaixo da expectativa de US$ 11,9 bilhões.

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Os números negativos da empresa ficaram por conta da receita de publicidade de pesquisa que, excluindo os custos de aquisição de tráfego, diminuiu 18%. Já o faturamento do LinkedIn aumentou 10%, mas a nota negativa nesse último caso foi o anúncio de que a rede social corporativa cortará cerca de 6% do seu quadro de funcionários, devido a uma queda nas contratações causada pelo coronavírus. Com isso, serão demitidas 960 pessoas dos seus times de aquisição e vendas ao redor do mundo.

Hora das compras!

Mas, se para alguns o declínio nos papéis é ruim, para outros trata-se de uma oportunidade de comprar ações mais baratas e focar no longo prazo, já que a gigante de tecnologia ainda é vista como uma boa empresa para se investir. O Bank of America, por exemplo, elevou sua meta de preço para as ações da Microsoft, que devem passar de US$ 230 para US$ 250, o que representaria um aumento de 18% nos próximos 12 meses. Sendo assim, analistas veem o próximo ano como "construtivo" para Microsoft e uma boa pedida para quem tem paciência na aposta.

Até o momento de publicação desta matéria, os papéis da companhia estavam em queda de 4,06% na Nasdaq. No Brasil, pela B3, a Microsoft acumulava queda de 3%.

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Para conferir os resultados completos do segundo trimestre da companhia, clique aqui.

Fonte: Business Insider