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Jovem que estudava ETs some no Acre e levanta teorias da conspiração na internet

Por| 04 de Abril de 2017 às 16h44

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Lembra do caso Marina Joyce? Há pouco menos de um ano, a youtuber inglesa virou assunto nas redes sociais após supostamente ter sido sequestrada por terroristas do Estado Islâmico, mas a garota, no final das contas, estava bem (e segura). Histórias assim sempre movimentam a internet, e agora mais uma teoria da conspiração tem intrigado os internautas brasileiros: o desaparecimento de um jovem em Rio Branco, no Acre.

Desde a última segunda-feira (27), a polícia tem investigado o sumiço do estudante de psicologia Bruno Borges, de 24 anos, que foi visto pela última vez naquele mesmo dia, durante o almoço com a família. O pai do rapaz, o empresário Athos Borges, afirma que deixou o filho na esquina de casa e só percebeu que ele tinha ido embora mais tarde.

É aí que começa o mistério: ao notar o desaparecimento de Bruno, o pai percebeu que o jovem havia feito mudanças no próprio quarto enquanto ele e sua esposa viajavam, como ter removido a cama e os móveis. No lugar, Athos encontrou uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), avaliada em R$ 7 mil, e 14 livros criptografados escritos à mão. Algumas dessas obras, identificadas por números romanos, estavam copiadas nas paredes, no teto e no chão.

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Segundo Gabriela Borges, irmã mais velha de Bruno, o rapaz manteve o quarto trancado durante 24 dias, período em que os pais viajavam. "Ele falava que era o projeto dele, eu questionava ele porque eu, como irmã, não poderia saber o que era o projeto e ele me disse que iria me contar o que era em duas semanas. (...) Ele é um adulto e tem a privacidade dele. Me incomodava, mas eu não podia arrombar a porta", disse.

Repercussão na internet

O caso ganhou destaque na web depois que um vídeo do quarto de Bruno, gravado sem autorização da família, foi divulgado nas redes sociais. No local, além da estátua e dos livros, foi encontrado um quadro em que Bruno aparece sendo tocado por um extraterrestre. Denise Borges, a mãe do jovem, afirmou que ele se interessava pelo assunto.

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Ainda segundo Denise, o filho há algum tempo pediu dinheiro para um projeto em que estava trabalhando, mas não revelou do que se tratava. Bruno iniciou a produção em 2013 e, desde o ano passado, se dedicava na finalização. "Ele só me falava que estava escrevendo 14 livros que iriam mudar a humanidade de forma boa. (...) Um deles ele queria patentear, porque havia lançado uma teoria. Ele me pediu ajuda e eu disse que iria ler. Nunca tinha visto uma coisa daquela, era perfeita a teoria dele, que somos interligados em tudo. Ele queria patentear e eu não dei conta", afirmou.

Uma das peças de estudo do jovem é o filósofo Giordano Bruno, que defendia a infinitude do universo e sua característica de transformação constante. Por conta disso, muitas teorias apontam que o "exílio" do rapaz é para concluir a obra de Giordano, que acabou queimado pela Inquisição em 1600 por não desistir de suas verdades que iam contra a Igreja.

Até o momento, Bruno ainda não foi encontrado.

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Com informações do G1