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Gastos com Big Data devem atingir US$ 114 bilhões em 2018

Por| 13 de Setembro de 2013 às 11h37

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Gastos com Big Data devem atingir US$ 114 bilhões em 2018
Gastos com Big Data devem atingir US$ 114 bilhões em 2018

Com milhões de pessoas ao redor do mundo gerando grandes quantidades de informações todos os dias graças à internet, as empresas vão precisar de soluções mais específicas para analisar seus dados. Profissionais já estão de olho nas oportunidades geradas pelo Big Data – e eles estão certos, pois esse mercado vai crescer rapidamente nos próximos anos.

A empresa de pesquisa ABI Research estima que o gasto com tecnologias de Big Data deve atingir US$ 31 bilhões em 2013. O crescimento esperado para os próximos cinco anos é de cerca de 30% ao ano, o que deve resultar em investimentos de US$ 114 bilhões em 2018. A previsão inclui o dinheiro gasto com os salários internos, serviços profissionais, serviços de tecnologia, hardware e software.

"Nós estimamos que os salários representem cerca de metade das despesas atuais com Big Data, e a outra metade seja destinada ao pagamento de fornecedores de produtos e serviços", diz Aapo Markkanen, analista sênior da ABI Research. "O que vemos agora é um gasto excessivo com salários num momento que as organizações buscam engenheiros de dados e outros especialistas para alavancar o Big Data. Outra parcela grande do dinheiro é gasta com prestadores de serviços que crescem assessorando empresas ricas em dados, mas pobres em conhecimento", completa o analista.

A empresa de análise prevê ainda que a inovação deve chegar rapidamente ao setor ao longo dos próximos anos. A pesquisa aponta que melhorias de análise de banco de dados resultarão em um aumento na eficiência. O aprendizado de máquina e sua aplicação na análise avançada de dados é uma área que vai ajudar tanto empresas públicas quanto privadas a aumentar sua inteligência.

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"Grandes empresas como IBM e HP estão compreensivelmente se movendo nesta direção, mas ao mesmo tempo também podemos ver startups de análise, como Ayasdi e Skytree, que têm aprendizado de máquina em seu próprio DNA", avalia Dan Shey, diretor de práticas da ABI Research.