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Com parcerias, dividir para conquistar é o mote da Ubisoft na BGS 2018

Por| 29 de Outubro de 2018 às 11h22

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Com parcerias, dividir para conquistar é o mote da Ubisoft na BGS 2018
Com parcerias, dividir para conquistar é o mote da Ubisoft na BGS 2018
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Entre estandes enormes e diferentes títulos e novidades para todas as plataformas, era difícil escapar das garras da Ubisoft durante a Brasil Game Show 2018. Quem foi ao evento se surpreendeu com o fato de a empresa não ter mais o seu tradicional e gigantesco espaço, com palco e diversas atrações, mas, ao mesmo tempo, percebeu que a companhia estava mais presente do que nunca.

Celebrando e fortalecendo uma parceria com a Warner Bros, que é sua distribuidora de jogos físicos no país, a Ubisoft chegou à feira em um ano meio atípico. Livre da ameaça criativa e corporativa representada internacionalmente pela Vivendi, que abandonou a tentativa de aquisição hostil do estúdio mundialmente, a companhia francesa preferiu espalhar suas ofertas em diferentes estandes da BGS. Segundo Bertrand Chaverot, diretor geral da produtora para a América Latina, é uma amostra de que a oferta de conteúdo da companhia nunca esteve mais forte.

Estamos falando de um ano não com menos lançamentos, mas um em que o principal nome da empresa para 2018, Assassin’s Creed Odyssey, chegou antes da BGS. Ainda assim, o game foi uma das grandes presenças na feira, com um grande espaço no estande da Warner e aparições nos espaços da Xbox, do YouTube e também de varejistas como as Lojas Americanas.

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Enquanto isso, como sempre, Just Dance 2019 entoava suas melodias contagiantes em diferentes espaços, no palco próprio e, também, no estande da Microsoft. Torneios de Rainbow Six Siege e For Honor aconteceram ao longo de todo o evento em estandes como os da HyperX e Logitech, enquanto The Division 2 era um dos grandes destaques inéditos, jogável exclusivamente no Xbox One.

O lema da aparição da Ubisoft na BGS 2018 parecia ser “dividir para conquistar” e, aparentemente, deu muito certo. E esse mote não se resume apenas à feira em São Paulo, mas também em uma estratégia nacional, que engloba diferentes ocasiões. A empresa esteve na GameXP, em setembro, e já arruma as malas para dar as caras na CCXP, que acontece em dezembro.

“Decidimos unir forças [com a Warner] e realizar mais eventos neste ano. O mercado geek está crescendo muito, o de cinema também e temos muita demanda”, explica Chaverot. Ele aponta que o foco atual são os eventos de e-Sports, com etapas de Rainbow Six Siege e For Honor acontecendo em diferentes localidades, assim como a Just Dance Tour, que leva o competitivo do jogo de dança para salas de cinema de todo o país, com a grande final acontecendo na CCXP.

Com tudo isso, a oferta mais enxuta de lançamentos não impediu que a Ubisoft mantivesse a amplitude de sua presença. Para Chaverot, isso vai além de, simplesmente, a presença em eventos, mas tem a ver também com a cauda longa dos títulos atuais que, mesmo lançados há alguns anos, ainda têm muito a oferecer. “Os games têm um tempo de vida muito maior. Nós continuamos a oferecer novidades de Rainbow Six Siege, Ghost Recon e The Division mesmo tanto tempo depois do lançamento, pois são títulos muito amplos”, explica.

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A soma de tudo isso, junto com os lançamentos recentes como Far Cry 5, de março, o próprio Assassin’s Creed Odyssey e Starlink: Battle for Atlas, que acabaram de sair, engrossam o caldo e mantêm a força da Ubisoft no mercado nacional e internacional. O executivo ainda aponta para o futuro e revela que a companhia tem uma surpresa para os jogadores, que será revelada em fevereiro. “Não posso falar mais nada, senão vão matar o meu cachorro”, ri, deixando o mistério no ar.

Apesar de todo o clima de união, Ubisoft e Warner Bros seguem sozinhas, tanto em termos de jogos quanto em conteúdo. Chaverot cita algumas sinergias, como a distribuição do filme de Assassin’s Creed no Brasil pela parceira, mas deixa claro que a independência é total e se aplica, até mesmo, ao atendimento aos fãs e projetos de conteúdo no Brasil, que não contará com colaborações ou interfaces entre as ofertas das duas companhias.

Além do teaser do que está por vir em fevereiro, Chaverot deixa mais uma dica. Todos os anos, ele é perguntado sobre a possibilidade de termos um game da Ubisoft ambientado no Brasil e a resposta, normalmente, é política, sobre estudos relacionados a ambientes e o trabalho de desenvolvimento de jogos. Desta vez, entretanto, o assunto foi definido em duas palavras: “um dia”.

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O apoio ao Brasil e a resposta dos fãs, com certeza, não são percebidos apenas localmente e, sem dúvida, chega aos ouvidos dos chefões da companhia. Estaria tamanho suporte, então, prestes a ser retribuído? Chaverot não comenta mais nada, claro, mas suas palavras são claras, sobre o poder de sua companhia e o fato de estarmos, possivelmente, nesse caminho. Quem sabe essa revelação não apareça no ano que vem?