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Com grande presença na BGS 2018, HyperX vê Brasil como seu principal mercado

Por| 25 de Outubro de 2018 às 10h14

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Com grande presença na BGS 2018, HyperX vê Brasil como seu principal mercado
Com grande presença na BGS 2018, HyperX vê Brasil como seu principal mercado

Quem já foi a algumas edições da Brasil Game Show está acostumado a ver a HyperX bem no meio da área principal, aparecendo entre os maiores estandes do evento. Entretanto, quem passou pelo espaço da empresa em 2018 se surpreendeu com a presença não apenas de atletas dos e-Sports, PCs de alta performance e muito LED, mas, também, com a presença de consoles como o PlayStation 4 e Xbox One.

O apoio às plataformas é parte de um novo direcionamento da marca, que já é referência quando o assunto é periféricos e, agora, aproveita toda a experiência de sua empresa-mãe, a Kingston, para entrar de cabeça no mundo dos SSDs. E é isso que explica a presença dos videogames no estande, uma vez que um dos principais produtos apresentados é, justamente, um HD externo que funciona tanto nos computadores quanto nos consoles.

O Savage EXO chama a atenção, principalmente, pela leveza. Pesando menos de 100 gramas e com um tamanho bastante reduzido, ele pode ser usado via USB tanto no computador quanto no PlayStation 4 e Xbox One para instalação de jogos. Por motivos óbvios, foi um dos principais produtos apresentados pela HyperX durante sua participação na BGS 2018.

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“O consumidor brasileiro é muito exigente e quer tudo do novo e do melhor”, afirma Geraldine Stack, diretora de negócios de SSD da Kingston para a América Latina. Para ela, essa mistura entre a necessidade de inovação, beleza e, principalmente, desempenho é especialmente real quando estamos falando do segmento gamer, foco completo da companhia no evento.

E toda essa força vem dando seus resultados. Reconhecida pelos usuários e com grandes parcerias entre os fabricantes de computadores, a HyperX vê o Brasil como seu mercado número um. Algo semelhante também vale para a Kingston, com o país sendo um dos principais territórios para a companhia, tornando-se totalmente digno de atenção dessa categoria.

Desempenho também é uma palavra que aparece de maneira tranquila quando o tema são os SSDs da companhia. Via de regra, equipamentos desta categoria apresentam uma performance cerca de dez vezes maior que os HDs convencionais, mas Stack promete que os produtos da empresa são capazes de ir além disso, principalmente quando falamos em modelos que se conectam ao computador por meio da interface PCI Express.

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Com versões que vão de 240 GB até 960 GB, o dispositivo ainda é visto pela companhia como um equipamento de entrada na comparação com outras versões que servem o mercado corporativo ou de servidores, por exemplo. Para o consumidor final, o A1000 é a principal recomendação da Kingston, com o dobro da velocidade dos SSDs convencionais e sendo 20 vezes mais veloz que os discos rígidos convencionais.

Caso o preço seja um impeditivo, já que no Brasil ele pode variar de R$ 500 até R$ 1.400 de acordo com a capacidade, a recomendação da marca é o A400. Também de entrada e não tão veloz quanto seu irmão maior, o SSD tem valor médio de R$ 450 em sua versão de 480 GB e já representa uma verdadeira mão na roda em atividades relacionadas a games e edição de vídeos, dois quesitos que, aponta Stack, são os mais utilizados por quem procura um equipamento desse tipo.

Na visão da executiva, o suporte local também é importante para que o consumidor se sinta representado e, novamente, o estande gigante mostra que a HyperX leva isso bem a sério. Não é algo apenas do Brasil, já que, segundo Stack, a marca, seja em seu segmento gamer ou como Kingston, está presente em 190 países e possui presença local em todos, em maior ou menor grau.

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No Brasil, a empresa possui suporte técnico e apoio a todos os tipos de clientes, desde o consumidor final até os empresariais, além de escritórios gerenciais e de marketing. “A nossa estratégia é sempre ter uma presença global para estudar os mercados. Assim podemos acomodar nossos produtos e customizá-los às necessidades de cada território”, completa Stack.

Ponto de virada

Para a executiva da HyperX, o mercado se aproxima do momento em que a compra de um HD convencional pode deixar até mesmo de ser considerada. Segundo ela, ainda estamos a cerca de dois anos deste patamar, mas, mesmo hoje, já é possível falar em custo-benefício a favor dos novos modelos. “O preço de fabricação dos produtos é muito menor e isso está aparecendo para o consumidor final. Hoje, um HD de 500 GB custa pouco menos que um SSD de 240 GB, com a diferença de performance fazendo valer a pena”, explica.

A diretora vê essa mudança como um reflexo de mais elementos além do preço. Ela explica que a Kingston e a HyperX vêm fazendo, desde que abraçaram tais tecnologias, todo um trabalho de educação junto aos consumidores para que eles entendam as diferenças em termos de performance e durabilidade. Como toda tecnologia nova, os frutos demoraram para aparecer, mas chegam em quantidade cada vez maior.

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A experiência da fabricante no setor corporativo também ajuda nesse sentido, tanto na hora de entregar a solução mais em conta para o usuário final quanto para garantir a performance necessária. E, aqui, novamente, voltamos ao quesito já citado, sobre a exigência do consumidor brasileiro, principalmente daquele que joga.

Entretanto, ela explica a espera de mais alguns anos para o tal ponto de virada pela capacidade máxima dos SSDs, que costumam girar em torno dos 2 TB, enquanto a dos HDs convencionais ainda é bem maior. Para a executiva, porém, basta mais algum tempo para que a gente chegue lá e, aí, é só uma questão de preço até que a nova tecnologia tome conta do mercado.

“Brincamos muito que acabamos com o café da manhã dos funcionários de algumas empresas. Afinal de contas, os SSDs permitem que o trabalho comece imediatamente”, ri Stack, mostrando que até mesmo a mais alta performance tem seus reflexos na procrastinação. No restante, pelo menos no que indicam HyperX e Kingston, são só vantagens.