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Embraer dribla crise e segue líder no segmento de jatos leves

Por| Editado por Jones Oliveira | 30 de Novembro de 2021 às 16h00

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Divulgação/Embraer
Divulgação/Embraer

Mesmo diante da crise ocasionada pela pandemia da covid-19, a Embraer teve um ótimo desempenho nas vendas e segue liderando o mercado de aeronaves executivas leves. A fabricante brasileira superou concorrentes pesadas como Cessna e Pilatus, consolidadas nesse segmento há décadas.

Segundo dados revelados pela Associação das Fabricantes de Aviação Geral (GAMA, em inglês), a liderança foi possível graças ao ótimo desempenho da linha Phenom 300, que teve 34 entregas registradas em 2021, com destaque para a nova variante da aeronave, a 300E, que somente no terceiro trimestre vendeu 10 unidades.

A liderança da Embraer no segmento de jatos leves pode ser explicada justamente pelas características técnicas do Phenom 300, já que ele é o modelo com maior velocidade de cruzeiro (859 km/h) e maior autonomia de voo (3.723km).

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Embraer vence ótimos concorrentes

Além do Phenom 300, outros modelos se destacaram entre os jatos leves. Com 27 entregas realizadas em 2021, o recém-lançado Pilatus PC-24 ficou na cola do modelo brasileiro e foi bastante requisitado pelo mercado. Seu diferencial é a capacidade de operar em pistas bem curtas e de difícil acesso.

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Outro grande competidor nesse segmento foi o Citation CJ4 Gen 2, fabricado pela Cessna, uma das maiores concorrentes da Embraer também em outras categorias da aviação executiva. O modelo, que no Brasil também é vendido pela TAM Jatos Executivos, teve 20 unidades negociadas.

Retomada econômica

A Embraer — assim como outras fabricantes — passou por uma grande crise durante a pandemia da covid-19, mas está, aos poucos, retomando o bom momento. A empresa, nessa temporada, voltou a lucrar depois de três anos, com cifras na casa dos R$ 212,8 milhões, ocorrido no segundo trimestre.

Ao final do terceiro trimestre, a fabricante revelou que já foram entregues um total de 32 jatos comerciais e 54 executivos (36 jatos leves e 18 grandes). A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o trimestre em US$ 16,8 bilhões (R$ 94,1 bilhões, aproximadamente).

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Fonte: AeroMagazine