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Pâncreas artificial utiliza aplicativo para fornecer insulina para diabéticos

Por| 06 de Julho de 2016 às 20h35

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Pâncreas artificial utiliza aplicativo para fornecer insulina para diabéticos
Pâncreas artificial utiliza aplicativo para fornecer insulina para diabéticos

Um novo projeto promete facilitar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem com diabetes. Pesquisadores do Hospital Universitário de Montpellier, na França, criaram um pâncreas artificial que consiste em uma bomba de insulina que é controlada por um aplicativo de smartphone. Além do pâncreas artificial, um sensor é implantado no paciente para medir o nível de glicose no sangue. A nova tecnologia pode ajudar no controle do diabetes, doença metabólica em que o pâncreas não produz insulina suficiente, que desempenha um papel fundamental para ajudar a glicose entrar nas células do corpo.

Com a falta de glicose, o organismo tende a obter energia de outros lugares, como proteínas e gorduras. Sendo assim, os pacientes com diabetes do tipo 1 precisam ser tratados com doses diárias de insulina que são administradas por uma injeção ou bomba de insulina. Em virtude disso, os pesquisadores franceses esperam conseguir melhorar todo este processo.

"O sensor monitora continuamente seus níveis de glicose, em seguida, envia essa informação para um smartphone, onde um algoritmo calcula a quantidade de insulina que é necessária para manter a glicose do sangue em um nível de segurança normal", disse o Dr. Eric Renard, que trabalhou no projeto. "Os dados são enviados sem fio para uma bomba de insulina, que, em seguida, fornece a quantidade correta do hormônio, conforme especificado pelo smartphone."

O estudo testou 21 pacientes com diabetes tipo 1 que receberam um pâncreas artificial no período de um mês. No final dos testes, o estudo constatou que o aparelho pode ser eficaz em manter os níveis de insulina dentro dos parâmetros médicos normais. A próxima etapa da pesquisa irá envolver 240 pacientes dos Estados Unidos e Europa, incluindo crianças, adolescentes e adultos, que terão dispositivos ajustados ao seus ritmos. "Eles irão usar o sistema por seis meses, o que nos permitirá demonstrar que o sistema é seguro, eficiente e pode finalmente proporcionais uma melhor qualidade de vida para os pacientes", diz Renard.

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Se todo o processo sair conforme o planejado, podemos ter pâncreas artificiais sendo utilizados pela indústria médica em 2017.

Fonte: Digital Trends