OpenAI avalia anúncios no ChatGPT para aumentar receita, diz jornal
Por Bruno De Blasi |
O ChatGPT deve ganhar anúncios no futuro para impulsionar a receita da OpenAI, startup de inteligência artificial (IA) liderada por Sam Altman. A expectativa parte de uma entrevista dada pela diretora financeira (CFO, em inglês) da empresa, Sarah Friar, ao jornal Financial Times nesta segunda-feira (2).
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Durante a conversa, a CFO detalhou que a companhia estuda um modelo de anúncios para o chatbot e demais produtos. Contudo, ainda não há informações sobre onde a publicidade será exibida dentro do aplicativo e nem quando haverá a implementação.
Após a entrevista, a executiva compartilhou uma nova declaração e afirmou que, embora a startup esteja aberta a “explorar outras fontes de receita no futuro”, não há “planos ativos para buscar publicidade” no serviço.
“Nosso negócio atual está passando por um rápido crescimento e vemos oportunidades significativas em nosso modelo de negócios existente”, disse.
O jornal também detalha que a empresa chegou a contratar especialistas em publicidade de outras empresas de tecnologia, como a Meta e Google, recentemente.
OpenAI quer 1 bilhão de usuários
Além dos anúncios no ChatGPT, a executiva compartilhou outros planos ambiciosos em uma conversa com o periódico, como a meta de atrair 1 bilhão de usuários em 2025. Para isso, a organização de Sam Altman busca o aumento da média de 250 milhões de usuários semanais.
A estratégia será aplicada com a estreia de novos produtos e de parcerias, como a integração do ChatGPT no Apple Intelligence.
Contudo, os planos de crescimento da OpenAI podem se deparar com algumas dificuldades no caminho. Recentemente, cinco grupos de mídia do Canadá abriram um processo contra a companhia por suposta quebra de direitos autorais.
Em resposta às acusações, a empresa informou que os modelos usam dados veiculados de forma pública. “Colaboramos de forma próxima a organizações de notícias, incluindo a exibição, atribuição e links para os seus conteúdos na pesquisa do ChatGPT, e oferecemos a elas meios fáceis para sair caso desejem”, diz a nota à imprensa.
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Fonte: Financial Times