Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Motorista do Uber ataca passageira com arma de choque no RJ

Por| 23 de Agosto de 2017 às 09h44

Link copiado!

Divulgação
Divulgação
Tudo sobre Uber

Uma mulher foi atacada com arma de choque por um motorista do Uber na madrugada do último sábado (19), no Rio de Janeiro (RJ). A vítima foi Roberta Coelho, que trabalha no ramo do turismo, e disse ter chamado um veículo às 3h50, embarcando no centro da cidade. Tudo aconteceu, supostamente, por causa de um celular.

A vítima conta que a bateria do dispositivo estava acabando, chegando ao fim durante a viagem. O motorista se ofereceu para recarregar o aparelho durante o trajeto, mas se mostrou descontrolado quando, ao chegarem, Roberta pediu o smartphone de volta. Foi aí que ela, após ser xingada, foi agredida com um taser diretamente no peito.

Com o susto, a vítima tentou sair do veículo e gritou por socorro, antes de ser eletrocutada mais uma vez. Por fim, o motorista arrancou enquanto Roberta ainda tinha parte da perna dentro do veículo, o que fez com que ela rolasse pela rua, causando ainda mais escoriações. Ela está com hematomas nos braços e no rosto, além de estar sofrendo fortes dores nas costelas por conta dos choques recebidos.

A mulher registrou a ocorrência na 13ª Delegacia de Polícia, no bairro de Copacabana, onde contou mais detalhes sobre o caso. Ela diz que foi como se o motorista estivesse em um surto de violência, parecendo ter esquecido que estava com o celular dela recarregando no banco da frente, já que dizia que não estava com celular nenhum. A vítima chega até a desconsiderar a premeditação de um roubo, afirmando que o smartphone que ela possuía “nem é caro”.

Continua após a publicidade

Como o motorista encerrou a corrida, a vítima obteve acesso aos dados do agressor, que ficaram registrados no sistema – de acordo com ela, ele mora em Nova Iguaçu e dirigia um Ford Fiesta Sedan. A Uber disse já ter expulsado o motorista da plataforma e que vai ajudar as autoridades nas investigações.

A polícia também está no aguardo dessa cooperação, já que, até o momento, possui apenas o primeiro nome, foto, a placa do carro e outros dados que o próprio aplicativo fornece aos passageiros. Caso a companhia não responda aos contatos das autoridades, ela será intimada por um oficial de justiça para que entregue os dados do acusado.

Roberta também disse que vai processar o aplicativo e afirma estar traumatizada com a situação, não pretendendo voltar a usar aplicativos de transporte por se sentir vulnerável. Ela afirma que o momento em que foi atacada fica se repetindo em sua cabeça, enquanto via o mundo girar por conta da descarga elétrica recebida.

Fonte: O Globo, Extra