LinkedIn é processado por bisbilhotar dados copiados no iPhone
Por Diego Sousa | 13 de Julho de 2020 às 13h30
O novo recurso do iOS 14 que notifica o usuário se um aplicativo acessou qualquer conteúdo copiado na área de transferência já havia flagrado alguns apps abusando do acesso irrestrito ao local. Entre eles, o LinkedIn, famosa rede social para profissionais, que está sendo processado por espionar secretamente dados dos usuários copiados no celular. As informações são da Bloomberg.
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A acusação alega que o aplicativo violou leis de privacidade federais e do estado da Califórnia. O processo foi aberto em um tribunal em São Francisco (EUA) por Adam Bauer, morador de Nova York, representante uma ação coletiva de usuários que se consideram enganados pelo LinkedIn.
De acordo com o processo, o LinkedIn não só tem acesso aos dados de usuários de iPhones, mas de computadores e outros dispositivos da Apple, como Macs e iPads. Além disso, o app tem contornado o tempo limite da área de transferência da Apple, que remove as informações após 120 segundos.
Resposta do LinkedIn
Em nota, o porta-voz do LinkedIn Greg Snapper informou que a empresa analisa o processo. O app já havia se defendido anteriormente das acusações alegando que o suposto acesso aconteceria graças a um bug. Em publicação no Twitter no último dia 2, o chefe de engenharia do aplicativo Erran Berger afirmou ter rastreado o problema para um caminho de código que realiza uma "verificação de igualdade" entre o conteúdo da área de transferência e o texto digitado.
Fonte: Bloomberg