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iOS 13.5 beta traz recurso de COVID-19 e ignora Face ID ao reconhecer máscara

Por| 30 de Abril de 2020 às 20h20

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A Apple e o Google lançaram na quarta-feira (29) o primeiro passo para a construção do seu novo “rastreador de COVID-19”, que usa o Bluetooth para mapear e avisar as pessoas que tiveram contato com infectados pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A novidade já pode ser vista em seu modelo experimental para quem usa o iOS 13.5 beta — e tem um recurso que ignora o Face ID quando o reconhecimento facial identifica um rosto com máscara.

O iOS 13.5 beta 3 é baseado no iOS 13.4.5 e recebe essa nomenclatura porque passou por dois betas, justamente para comportar o release de testes do projeto compartilhado com o Android. Alguns donos de iPhones já podem visualizar a novidade nas configurações de Saúde, que fica no menu Privacidade do app, em Ajustes. Ao ligar esse botão, você deixa claro que está participando do programa.

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A ferramenta ainda está em sua versão inicial e vai funcionar assim: as pessoas que testaram positivo para a COVID-19 vão inserir os resultados em um app, desenvolvido junto às autoridades de saúde. Todos os dispositivos que estiveram próximo do infectado nos últimos 14 dias recebem, então, uma notificação, com alerta sobre risco potencial e orientações de saúde.

Como muita gente vem usando máscaras para diminuir a possibilidade de contágio, o iOS 13.5 beta também incluiu uma ação no Face ID para que, ao reconhecer um rosto com máscara, o sistema já pule direto para o desbloqueio com senha.

Assim, em vez de perder tempo tentando abrir as tarefas do smartphone com o rosto coberto no Face ID, como vinha acontecendo antes, você pode digitar direto sua senha.

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Período experimental vai até meados de maio

Nessa primeira fase, os conjuntos de aplicação estão apenas oferecendo essa possibilidade de participação anônima e voluntária. Enquanto isso, os programadores vêm recebendo os kits para criar os utilitários junto aos órgãos autorizados — cada um vai poder criar o seu, de forma personalizada.

Vale destacar que há muitas preocupações com relação à questão de privacidade e proteção de dados. Todas as informações são criptografadas e anonimizadas, incluindo o modelo do telefone e a intensidade do sinal. Atualmente, as companhias vêm trabalhando junto aos profissionais de saúde para montar uma medição de diferentes níveis de risco de exposição à COVID-19. Essa variável leva em consideração a distância e o tempo das pessoas em contato com pacientes. Assim, os alertas podem ser personalizados, de forma que possam mostrar cálculos mais precisos sobre a possibilidade de contágio, para os usuários que receberem tais notificações.

A previsão é de que a versão completa deve estar disponível até meados de maio para os programadores e, até o final do mês que vem, ser amplamente distribuída junto aos usuários, inclusive os de Android.

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Fonte: GSM Arena