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700 mil apps foram removidos da Google Play em 2017

Por| 30 de Janeiro de 2018 às 19h06

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700 mil apps foram removidos da Google Play em 2017
700 mil apps foram removidos da Google Play em 2017
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Somente no ano passado, a Google removeu 700 mil aplicativos da Google Play, a loja de apps do Android. O número é 70% maior do que a remoção de apps maliciosos ou inapropriados que aconteceu no ano anterior. Os dados foram fornecidos pela própria gigante em uma publicação no blog oficial de desenvolvedores.

Segundo a Statista, estima-se que o número total de apps disponíveis na Google Play em 2016 foi de 2,6 milhões, subindo para 3,5 milhões em dezembro de 2017, com um crescimento de 35%. Com base nesses dados, podemos concluir que a quantidade de apps removidos em 2017 foi praticamente a mesma quantidade de novos apps adicionados à plataforma, e a Google garante que 99% dos apps que violaram as políticas da Play Store em 2017 foram removidos antes que qualquer pessoa pudesse instalá-los.

Isso foi possível graças à implementação de técnicas de aprendizado de máquina da gigante à loja de aplicativos, permitindo detectar conteúdos de apps considerados abusivos, incluindo conteúdo inapropriado e malwares embutidos. A empresa afirma que, hoje, a chance de baixar um app com malware na Google Play é 10 vezes menor do que se você instalar apps de fontes externas. Pelo menos 100 mil desenvolvedores foram bloqueados em 2017, por terem tentado publicar apps indevidos.

Entre os apps considerados ruins que foram removidos no ano passado, a Google destacou três categorias. Os "copycats" são os apps que se passam por aplicativos famosos, usando nome e design similares aos originais. Em 2017, a Google deletou mais de 250 mil apps que são réplicas de outros genuínos.

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Já os apps de conteúdo inapropriado são aqueles que promovem coisas como pornografia, violência, discurso de ódio e atividades ilegais, e, no ano passado, foram removidos dezenas de milhares desses aplicativos. O terceiro grupo de apps impróprios corresponde àqueles potencialmente nocivos, que realizam fraudes via SMS, instalam trojans no smartphone ou praticam phishing.

A companhia faz questão de dizer que leva "extremamente a sério" a questão de filtrar apps inadequados de sua loja de aplicativos, prometendo continuar inovando suas capacidades de melhor detectá-los, protegendo os usuários contra a ação de cibercriminosos. Com o aumento de esforços, é possível que, em 2018, a gigante remova mais de um milhão de aplicativos que violam as diretrizes da Google Play.

Fonte: VentureBeat