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Review: New World | Sobreviver para melhorar

Por| Editado por Bruna Penilhas | 07 de Outubro de 2021 às 17h39

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Divulgação/Amazon Games
Divulgação/Amazon Games

New World, da Amazon Game Studios, é a primeira empreitada da empresa no mundo dos games. No MMORPG, seu personagem acaba se envolvendo em uma trama em que você deve ajudar os habitantes de uma ilha amaldiçoada a lidar com os perigos que a corrupção está causando naquele lugar. Construa suas armas, conquiste territórios para sua facção e batalhe contra as guildas adversárias pelo domínio das cidades.

Entrei de cabeça em New World com uma experiência prévia dos últimos betas do jogo da Amazon, e o sentimento inicial ao jogar a versão finalizada era que, tirando detalhes simples de mecânica de habilidades, nada havia mudado de forma efetiva. O sistema de batalha continua sendo bem robusto, com possibilidades interessantes tanto para lutar contra outros jogadores quanto contra os monstros do mapa. Mas, no final das contas, um MMORPG não se sustenta apenas com isso.

New World tenta ser robusto e tem potencial para se manter ao longo dos anos, mas ainda tem muito o que melhorar. Contamos o que achamos do jogo, que está disponível para PC via Steam, a seguir.

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Nem tão admirável mundo novo

Na história, os jogadores são levados numa expedição para um lugar desconhecido chamado Aeternum, onde existe um poder maligno que está corrompendo as pessoas. De alguma forma, o seu personagem não é afetado pela corrupção, e cabe a ele, junto de outros aventureiros, descobrir o que está acontecendo nesse mundo, além de ajudar a reforçar as defesas da civilização local. A ideia principal de New World é que você construa dentro de si o sentimento de sobrevivência, seja caçando animais para conseguir comida, protegendo e melhorando as cidades para lidar com facções rivais ou derrotando a corrupção que assola a ilha.

Ao embarcar em New World, conforme vai avançando as missões principais, você chegará no ponto em que deve escolher uma entre as três facções disponíveis: Saqueadores, Sindicato e Aliança. Após ingressar em um dos grupos, você poderá escolher entrar em uma Guilda. Caso queira mudar de facção para se juntar com amigos, a primeira troca será gratuita. Depois disso, o jogador deverá pagar uma taxa e esperar 120 dias para tal.

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MMORPGS demandam bastante tempo e algumas pessoas, assim como eu, não tem tempo para ficar jogando todos os dias ou por extensas horas. Por isso, deixo a dica: itens oferecidos pela sua facção são bem interessantes, principalmente se você quer bons equipamentos sem precisar sofrer muito com o grinding. E é aqui que começa a verdadeira caminhada por New World. Caso você esteja disposto a descobrir toda a extensão de habilidades de comerciante que existem no jogo, pode sempre realizar missões para sua facção para garantir itens melhores.

Apesar de ter uma gama de monstros até que robusta, New World não oferece algo de diferente nas missões básicas do universo. Vai ser sempre o mesmo tipo de zumbi, com mesmas animações. E dependendo da região, ele vai usar uma roupa de pirata ou de minerador. Alguns monstros da corrupção são mais elaborados e tem um visual bacana, mas digamos que dos 30 monstros que existem no jogo, cinco possuem uma aparência realmente diferente.

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Mas só é possível encontrar monstros da corrupção durante as incursões ou em eventos específicos no mapa. Para as missões diárias, você enfrentará as mesmas criaturas genéricas durante o dia inteiro. O jogo até tenta passar uma falsa sensação de variedade com alguns animais. Mas no caso dos lobos, por exemplo, eles só mudam a cor do pelo para dizer que são de espécies diferentes. A sensação que fica é de que New World vai para o lado mais genérico dos MMORPGs, em que os inimigos são os mesmos e com algumas diferenças pontuais aqui e ali.

Um exemplo básico, são os seres da corrupção um pouco mais genéricos. Alguns monstros que parecem zumbis ou esqueletos possuídos pela corrução vagam pelo mapa do jogo. Os monstros que vivem na fazenda possuem duas versões diferentes, com exceção do chefe que fica em alguns pontos do mapa, mas que é o mesmo em toda a região, só muda o nome. Se você encontrar uma fazenda em Queda Eterna, os inimigos serão os mesmos que aparecem em Falésias do Monarca. Até mesmo os objetivos das missões são repetitivos e possuem algumas variações pontuais.

Inclusive, existe uma grande quantidade de missões idênticas. E não no sentido de você pegar a mesma atividade para ajudar o coleguinha, mas de repetir a mesma missão em um curto período de tempo. Nas que envolvem lutas entre jogadores, tive que fazer a missão de me manter de pé na região por determinado tempo pelo menos umas quatro vezes.

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Se você quer dedicar muito tempo ao game, você pode ir explorando, melhorando suas habilidades e usando o ecossistema das cidades para ter as melhores oportunidades possíveis. Mas caso não queira perder tempo fazendo as suas próprias armas, você também tem a opção de comprar de outros jogadores — entretanto, neste caso, ficará refém dos preços criados por eles. Em New World, os personagens do jogo não vendem itens, então todo o sistema monetário do servidor gira em torno dos jogadores.

Como eu sou um jogador até que assíduo de MMORPG, sei bem como é problemático manter a dependência do sistema monetário nas mãos da comunidade. Por isso, eu resolvi contar com a ajuda da minha guilda e das missões de facção para conseguir itens melhores. Leve isso em consideração na hora de se aventurar por Aeternum.

Lutar, sobreviver e explorar

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O combate em New World é bem diferente do padrão dos MMORPGs, apostando em uma base clássica de RPG, em que quanto maior seus atributos, mais dano você vai causar com as armas do jogo. Se você tiver destreza o suficiente, vai causar bastante dano usando armas como a rapieira ou o mosquetão. Se gostar de usar bastante sua força e constituição, terá papel de tanque com um martelo de batalha ou um machado de duas mãos. Quer conjurar poderosas magias com seu cajado de fogo? Maximize sua inteligência. Quer curar os aliados? Aumente seu foco. O jogo ainda indica aos jogadores quais atributos são mais eficientes para determinada arma.

Para cada arma, existem dois estilos de árvore de habilidades, que podem ser adquiridas usando as armas. Se você quer as habilidades da manopla de gelo, um dos meios de conjurar magia em New World, precisará usar incessantemente a arma, seja para caçar animais, derrotar monstros ou outros jogadores. Este é um ponto bem acertado do jogo, que possui duas formas de evolução distintas para o jogador, mas que conversam plenamente entre si.

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Se você está maximizando a destreza para usar o arco, por exemplo, também terá que usar a arma para desbloquear habilidades e poderes passivos que vão contribuir com o seu estilo de jogo. Subir de nível com seu personagem implica em dano bruto, mas não quer dizer que ele vai conseguir usufruir 100% de um armamento caso você não o utilize.

No meu caso, foquei boa parte dos meus esforços de batalha em masterizar o martelo de guerra e a manopla de gelo. Com a ideia de ter uma arma de corpo a corpo, e quando precisar, me reposicionar e atacar de longe, tive uma experiência satisfatória nesse quesito. Usando a árvore de habilidades do martelo focada em controle de grupo e de vários inimigos, as lutas contra muitos monstros ou jogadores se tornaram menos complicadas. Tendo aliados para me ajudar na cura e também aplicando dano de longe, meu personagem usava os controles de terreno para habilitar o dano dos parceiros de guilda.

O jogo possui um sistema de jogador contra jogador, o famoso PvP. Caso você não tenha vontade de lutar contra outros jogadores, pode desativar a opção dentro das cidades. E caso não tenha um grupo de amigos para jogar, eu recomendo que nos níveis iniciais você deixe o PvP desativado. No servidor em que joguei, pelo menos, alguns jogadores aproveitaram a confusão em pontos que existiam missões ou pontos onde você precisa entregar missões fora das cidades para emboscar jogadores e matá-los.

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Aqueles que preferem aproveitar a experiência sozinhos e focar na história podem ter uma experiência frustrante com o PvP por conta de momentos como este. Do outro lado, existem aqueles que gostam de jogar com os amigos, criar e participar de uma guilda e integrar um ecossistema de ajuda que torna a jogatina o mais agradável o possível para você e seus amigos. Mas claro, com o PvP ligado, você poderá se deparar com uma guilda de uma facção rival pronta para emboscá-lo e atrapalhar seu jogo.

Eu, particularmente, tentei jogar das duas formas. Criamos uma Guilda entre amigos, entrávamos no Discord e fomos decidindo o que cada um faria para ajudar a galera. No meu caso, fiquei com a função de caçar animais e coletar alimentos. Além de ser um MMORPG, New World tem algumas funções que simulam o gênero de sobrevivência. Como você está construindo sua vida neste mundo novo, conseguir recursos para criar armas e alimentos para recuperar a saúde e a mana são necessários.

Cada vez que adquirir mais recursos, seja cortando madeira, caçando animais, colhendo ervas, cozinhando e dentre várias outras ações, o jogador desbloqueará mais habilidades e possibilidades dentro do jogo. Um personagem com a habilidade de minerar bem desenvolvida pode adquirir ouro e outros metais preciosos, por exemplo.

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Porém, aumentar essas habilidades acaba se tornando um teste de paciência. Em quase 50 horas de jogo, meus atributos principais ainda estavam longe de chegar na situação ideal para que eu conseguisse itens diferenciados sem precisar da ajuda de minha guilda ou de comprar de algum outro jogador nos postos de troca da cidade.

E não só isso: cada vez que você aumenta o nível de certa habilidade, é possível localizar determinados recursos no mapa de acordo com o nível que possui. Se você tem a habilidade de colheita em um nível alto, aparecerá ícones na sua bússola onde podem existir itens para coleta. Aqui, inclusive, fica uma das críticas ao jogo: pela ausência de um mini mapa, a bússola fica extremamente poluída conforme você evolui seus recursos. Com uma confusão interminável de ícones na sua barra, tem horas que fica difícil encontrar o que está destacado.

Só nessa situação de aumentar os status básicos de sobrevivência, uma boa parte do meu tempo em New World foi explorando o universo do jogo atrás de recursos para ajudar a minha guilda. O sentimento de colaboração é essencial neste caso. A principal premissa com as facções e as guildas, é acontecer a guerra entre as facções. Cada cidade principal do jogo pode ser dominada por uma das facções, e a guilda que conquistar o território ditará as regras e taxas dentro da cidade.

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Se você estiver em Queda Eterna, uma das cidades do jogo, as taxas para que você possa vender e fabricar seus itens e qualquer das ações monetárias do jogo, serão escolhidas pela guilda que tomar conta do local. Se o grupo que comanda a cidade é do Sindicato, os jogadores da facção terão custos menores de taxas. Ainda é possível adquirir missões para melhorar a cidade. E após cumprir todas as atividades comunitárias, a guilda responsável pela cidade irá escolher quais equipamentos serão melhorados.

Conforme você avança e melhora suas habilidades dentro do jogo, os locais que você usa para criação de comidas, itens e poções também precisa ser aprimorado. Não adianta você ter nível 80 em cozinhar se a cozinha não tem os aparatos necessários, certo? Então, quanto mais avançada for a cidade, mais valiosa ela vai ser. E nisso entra a principal função do PvP: as guerras.

Apesar de eu não ter conseguido participar de uma guerra durante as minhas aventuras em New World, consegui acompanhar alguns amigos no beta fechado que conseguiram participar do evento. Após sua facção derrotar os protetores da cidade, vocês poderão dominar a cidade e com isso, todo o avanço e investimento em melhorias daquele local serão seus. Por isso, defender as cidades é um ponto chave para manter a supremacia da sua facção.

Um mundo para chamar de seu

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Há muito para ser feito em New World, independente se você é um jogador que prefere ficar focado no PvP e se meter nas inúmeras guerras e defesas de fortes e cidades; ou se você se contenta em só participar dos eventos PvE, o modo Jogador contra o Ambiente. De qualquer maneira, o MMORPG da Amazon oferece muitas atividades para ocupar uma boa parte do seu tempo.

Mas algo que eu inicialmente senti falta, mas que com o tempo, foi se tornando algo mais recorrente ou até mesmo mais tranquilo, era a viagem rápida. Os jogadores podem se transportar para as pousadas dentro das cidades, desde que você esteja registrado em uma delas. Aí, de qualquer lugar do mapa, dá para retornar para a cidade, mas você só poderá usar esse recurso novamente depois de bastante tempo.

Até existem pontos de viagem rápida no jogo, mas eles são escassos no mapa. Então, conforme você vai jogando, principalmente nos níveis iniciais, é uma correria incansável de um lado para o outro até conseguir localizar os pontos de viagem rápida — que, apesar de poucos, conseguem quebrar um galho para a sua locomoção.

Para conseguir usar os pontos de viagem rápida, o jogador consome Azoth, uma espécie de substância mágica presente no jogo que lida com a corrupção e serve como catalisador mágico. Conforme você vai progredindo, ganhará mais Azoth. Com o tempo, as viagens rápidas podem se tornar mais recorrentes dependendo do que você faz no game.

Um personagem com nível elevado de mineração é capaz de extrair Azoth de algumas pedras, o que aumenta a quantidade de energia disponível. Você também pode gastar o recurso para conseguir melhores atributos para uma arma, armadura ou outros itens equipáveis. Acho que já deu pra entender que o Azoth é algo importante para a experiência, certo? Principalmente para os jogadores mais preguiçosos que não querem perder tempo percorrendo o mapa.

Problemas recorrentes

Porém, nem tudo são rosas. Um dos principais problemas do jogo é a falta de otimização. Muitas vezes, ao entrar nas cidades, as texturas não carregavam e NPCs (personagens não jogáveis) ficavam invisíveis.

Quando fui tentar fazer uma das incursões, meu game travou na tela de carregamento e tive que abri-lo novamente. Apesar de ter um mapa bem bacana, New World não oferece nenhuma outra forma mais prática de orientação além de abrir o mapa no menu e usar a já mencionada bússola do jogo, que mais atrapalha do que ajuda.

Caso você esteja jogando com seus amigos em grupo, prepare-se para voltar a se sentir em excursões do tempo do colégio. Se eu me afasto dos meus amigos para resolver algo, achar eles no mapa é uma tortura. Sem sinalizar direito os jogadores dentro da cidade, já que estão teoricamente “perto”, o jogo retira as indicações visuais que ficam na tela, fazendo com que você cace seus amigos ou marque um ponto de encontro fixo para retornar as missões.

Sabe quando você ia para o zoológico e a praça de alimentação era o ponto de encontro caso você se perdesse na excursão? Foi isso que fizemos boa parte do tempo. Eu e meus companheiros de guilda estabelecemos a cozinha de Guardaventos como nosso ponto de encontro. Como sempre precisávamos de mais provisões para continuar explorando o jogo, a cozinha se tornou referência, e também é nela em que interagimos e aconteciam as trocas, conversas e decisões de quais missões fazer.

Isso não resolve a falta de um mini mapa em New World. Outro ponto que precisa melhorar é a forma de interagir com jogadores para adicioná-los, ou simplesmente iniciar as trocas de itens. O seu personagem precisa estar olhando para o da outra pessoa, e sinceramente? Das vezes que eu usei essa função, poucas vezes funcionou. E isso acaba sendo uma experiência bem frustrante.

Somando isso com o fato do jogo não estar bem otimizado, algumas situações fizeram com que o gameplay se tornasse estressante em alguns momentos. Não existe sensação pior do que querer jogar algo e, no meio da jogatina, acabar rolando um crash ou encontrar bugs bizarros que dificultam a sua vida.

Outro detalhe complicado que afetou a minha experiência é o tempo de renascimento de alguns chefões do jogo. Em uma das missões, tive que matar um urso, e caramba, como ele demorou para renascer. Pior do que isso, você tem que esfolar o animal para conseguir o item da missão. O problema é que somente uma pessoa pode adquirir o item do chefão e, por isso, é necessário matá-lo mais de uma vez.

Por isso, cada pessoa precisava, um de cada vez, esfolar o animal. Com isso, formava-se a fila de jogadores desesperados tentando esfolar o urso. Com sorte, eu consegui esfolar o animal, mas o dano que eu dei nele não foi o suficiente para ser o responsável pelo abate. Então, tive que esperar bastante tempo para conseguir completar a missão novamente quando o monstro ressurgisse. Tudo bem manter o abate de animais como algo único, mas manter isso para um chefe de uma missão pode ser extremamente complicado.

Há outro ponto que pode dificultar a qualidade de vida dentro de New World: para reciclar itens, você precisa fazer isso um por um, e não vários ao mesmo tempo, o que torna uma situação meio cansativa e bastante repetitiva. E a reciclagem é necessária, pois garante peças de reparo para seus itens principais.

Em busca do tesouro perdido

New World possui bastante potencial em tentar entregar um MMORPG robusto e que pode perdurar durante muitos anos, porém a melhoria de algumas mecânicas de qualidade de vida são bem necessárias. Mesmo com os longos períodos de testes, tanto aberto para o público em geral quanto só para quem comprou o jogo, parece que a Amazon Game Studios ainda tem muito trabalho pela frente para otimizar o jogo.

O principal ponto é que New World precisa atender essas demandas o mais rápido possível. Sendo uma opção de compra única, diferente de World of Warcraft ou Final Fantasy XIV que possuem mensalidade, o jogo pode ser uma opção segura de MMORPG para aqueles sedentos de algo novo para jogar. Porém, os problemas de otimização, também precisam ser resolvidos o quanto antes possível, ou poderão afastar os jogadores.

Se você tem amigos para jogar, a sua experiência tem a tendência de ser maravilhosa. Mas caso prefira um estilo solitário, pode ser que a jogatina seja mais complicada do que os que vão jogar em grupo. As opções de conseguir subir suas habilidades de sobrevivência, e que ajudam a melhorar seus equipamentos conseguindo criá-los, demandam bastante tempo e concluir tudo isso sozinho não será nada fácil. Durante meu gameplay de New World, foquei basicamente na mineração, na caça e rastreamento de animais. E em um pouco mais de 40 horas de gameplay, não consegui alcançar os níveis máximos de cada habilidade.

E tudo bem não ter alcançado, mas isso mostra o quanto o game demandará do jogador para que ele alcance um nível satisfatório de poder com seu personagem. Sendo um MMORPG que exige dedicação, ter dificuldades de otimização podem atrabalhar a experiência e torná-la não tão recompensadora. A impressão que dá é que as melhorias foram aplicadas mais no PvP, com a qualidade de vida dos jogadores no geral não sendo priorizada após os testes.

O game tem tudo para ser um grande MMORPG, simplesmente por “jogar no seguro” e executar bem as situações de sobrevivência e criação de itens. Se as mecânicas de New World não fossem tão boas, talvez ele fosse esquecido em pouquíssimo tempo. Mas as possibilidades de armas, magias e estilos de luta diferentes são bastante atraentes para fãs do gênero.

Ao mesmo tempo, nenhum MMORPG se sustenta unicamente de PvP. Então, New World precisa melhorar para que possa atingir uma gama maior de jogadores ou até, quem sabe, se tornar um dos grandes nomes dentro do gênero. Se no mundo do jogo, o objetivo dos jogadores é afiar suas habilidades para sobreviver, conquistar territórios e proteger seus domínios, o maior desafio da Amazon Game Studios é lapidar o game para finalmente chegar na experiência ideal.

No momento, New World ainda é tão inóspito quanto o continente que os jogadores estão desbravando. Resta saber se o estúdio conseguirá enxergar os problemas antes de naufragar na costa.