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O céu (não) é o limite | Meteoro em SP, fotos do eclipse solar e mais!

Por| 19 de Dezembro de 2020 às 20h00

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André Casagrande/Centauri/NASA/ESA
André Casagrande/Centauri/NASA/ESA

A semana chega ao fim e, para muita gente que tem o dia a dia para lá de corrido, o sábado significa dar aquela acompanhada no noticiário, para ficar por dentro do que está rolando de mais importante por aí. Por isso, todo sábado o Canaltech faz esse "resumão" com os principais acontecimentos do noticiário espacial, tudo para que você fique bem informado em poucos minutos de leitura.

Vamos lá?

Meteoro iluminou o céu de São Paulo

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Um meteoro 100 vezes mais brilhante do que o planeta Vênus iluminou o céu de algumas cidades do interior paulista. A bola de fogo colorida brilhou nesta semana com a entrada de um objeto espacial na atmosfera terrestre, e foi registrada por câmeras da Rede Brasileira de Observação de Meteoros, também sendo flagrada por quem estava no lugar certo, na hora certa — como foi o caso do astrônomo amador André Casagrande, que estava fotografando o céu bem quando o meteoro apareceu em frente às suas lentes.

Clique aqui para ver mais imagens do meteoro paulista.

Imagens do eclipse solar

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Um eclipse solar total aconteceu no dia 14, visível a sortudos no Chile e na Argentina. Aqui no Brasil, também tivemos o gostinho de assistir ao último eclipse solar do ano, só que de maneira parcial. Tudo começou às 14h e durou poucos minutos, mas o suficiente para que belos registros fossem feitos por astrofotógrafos aqui na Terra.

Já fora do planeta, satélites também registraram a sombra da Lua sendo projetada na superfície:

Clique aqui para ver mais belas fotos do eclipse solar, tiradas por brasileiros, e clique aqui para ler mais sobre o registro feito por satélites em órbita.

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Enorme Anel de Einstein observado pelo Hubble

Anéis de Einstein são anéis gravitacionais que foram teorizados por Albert Einstein na Teoria da Relatividade Geral, e vêm sendo observados por meio de telescópios nos anos mais recentes. Agora, o Hubble registrou este que é um dos maiores e mais completos do tipo, com 20 segundos de arco — o que é um diâmetro surpreendente.

Ele é resultado de uma lente gravitacional ocorrendo em uma galáxia elíptica a 4 bilhões de anos-luz de distância de nós. No anel, podemos ver duas galáxias extremamente distantes, que talvez estejam interagindo e, assim, formam arcos duplos com diferentes cores.

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Clicando aqui, você descobre mais sobre o assunto.

Exoplaneta "estranho" ajuda na busca pelo Planeta Nove

Um exoplaneta enorme e que orbita a uma distância tremenda de sua estrela pode fornecer pistas para que a ciência encontre o ainda hipotético Planeta Nove no Sistema Solar. Acredita-se que exista um mundo grande o suficiente para ser um planeta nos confins do nosso sistema, que estaria "bagunçando" a órbita de pequenos objetos além de Netuno. E, como ainda não conseguimos detectá-lo, estudar planetas tão grandes e tão distantes, quanto o Planeta Nove deve ser, pode nos ajudar nessa busca.

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O HD106906 b foi estudado pelo Hubble nos últimos 14 anos e, com isso, pesquisadores conseguiram descobrir que ele tem 11 vezes a massa de Júpiter e fica a uma distância mais de 730 vezes maior do que a distância entre a Terra e o Sol, num período orbital de 15 mil anos.

Entenda melhor a relação deste exoplaneta com o Planeta Nove; clique aqui.

Sinais de rádio vindo de planeta a 51 anos-luz de nós

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Astrônomos podem ter detectado, pela primeira vez, um sinal de rádio emitido por um exoplaneta. Caso isso seja mesmo confirmado, o rádio pode se tornar uma nova ferramenta para estudar mais a fundo a estrutura desses mundos além do nosso Sistema Solar. O sinal vem do sistema Tau Boötes, que fica a cerca de 51 anos-luz de distância, onde um planeta gigante gasoso orbita uma estrela binária bem de perto. Em outras palavras, trata-se de algo conhecido como “Júpiter quente”.

Mas, calma, pois não há motivos para crer que os sinais tenham sido emitidos por alguma forma de vida alienígena. Além de fraco, a polarização do sinal e do campo magnético daquele mundo indica que deve ser uma emissão natural do próprio planeta.

Saiba mais sobre isso, clicando aqui.

Sonda chinesa traz amostras da Lua para a Terra

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A Chang'e 5 chegou, trazendo amostras da Lua pela primeira vez desde 1976, quando a missão soviética Luna 24 trouxe cerca de 170 gramas de regolito para análises na Terra. Já a missão chinesa trouxe mais do que isso, e a China já disse que permitirá que cientistas de países parceiros coloquem as mãos nessas amostras, para que mais estudos sejam feitos em outros lugares do mundo.

Saiba mais sobre o retorno triunfal da Chang'e 5; clique aqui.

Amostras do asteroide Ryugu começam a ser analisadas

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Com a chegada da cápsula da missão japonesa Hayabusa2, que trouxe amostras preciosas do asteroide Ryugu, a comunidade científica se animou ao saber que o país asiático ofereceria uma parcela desse material também a outros países — e as amostras do objeto, que é remanescente da formação do Sistema Solar, já começaram a ser estudadas.

Entenda a importância de se analisar esse material; clique aqui.

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